Bento XVI é como um pai a quem tenho muito carinho, diz Papa Francisco

Irmãos e Irmãs em Cristo Jesus,

Fico muito feliz com este post do Portal Ecclesia, pois ultimamente a mídia faz muitas comparações falsas entre o Papa francisco e o Papa emérito Bento XVI. Muitas vezes, penso que, estamos vivendo um momento em que as pessoas só sabem enxergar aquilo que a mídia quer mostrar. O Papa Francisco com sua simplicidade e seu jeito espontâneo de ser (personalidade) com certeza marcar seu pontificado, contudo, não podemos esquecer o legado teológico e doutrinário deixado pelo Papa emérito Bento XVI que, num gesto de humildade, quando não tinha mais forças, soube renunciar a condição de Príncipe dos Apóstolos para se colocar no escondimento da vida orante. Francisco se sente muito à vontade entre a multidão, mas é até injusto comparar um pontífice com décadas de experiência pastoral com um acadêmico introvertido que fez praticamente toda a sua carreira eclesiástica em universidades e na Cúria Romana. E, mesmo assim, Bento nunca fugiu dos fiéis ou nunca se mostrou avesso ao contato com as pessoas. O “abraço coletivo” que ganhou dos dependentes de drogas na Fazenda Esperança, em Guaratinguetá (SP), é um dos momentos mais tocantes de sua visita ao Brasil, em 2007. Lembremo-nos que, a Igreja, segue a sucessão apostólica, aonde conduzida por homens espontâneos como João Paulo II, tradicional como Bento ou simples como Francisco, procura conduzir-nos no caminho da verdade apontado por Cristo. Ao Papa Bento XVI o nosso muito obrigado e a Francisco as nossas orações.

Felipe Botelho




Durante a improvisada roda de imprensa que o Papa Francisco deu em seu voo ao Vaticano, expressou o carinho que sente pelo agora bispo emérito de Roma, Bento XVI, de quem disse "é como ter um avô em casa, é meu pai", e "eu gosto muito dele".

"Há algo que qualifica minha relação com Bento: eu tenho muito carinho por ele. Sempre gostei muito dele, para mim é um homem de Deus, é um homem humilde, que reza. Eu fiquei muito feliz quando ele foi eleito Papa", expressou Francisco com a simplicidade que o caracteriza.

Por isso, disse que quando Bento XVI anunciou sua renúncia ao pontificado foi um "exemplo de um grande, um homem de Deus, um homem de oração. Ele agora vive no Vaticano e alguns me dizem 'mas como se pode fazer isto, dois Papas no Vaticano, mas não te incomoda?'".

"Encontrei uma frase para isto: é como ter um avô em casa, mas o avô sábio, em uma família o avô está em casa, é venerado, é amado, é escutado. Ele é um homem de uma prudência, não se mete. Eu lhe disse muitas vezes: 'Santidade, faça sua vida, venha conosco'. Ele veio para a inauguração da imagem de São Miguel... Para mim, essa frase diz tudo: é como ter o avô em casa, é meu pai".

Para explicar melhor a proximidade com Bento XVI, o Papa disse que se "tenho uma dificuldade, se não entendo algo, posso ir falar com ele. E quando fui falar desse problema grande do Vatileaks, ele me disse tudo com uma simplicidade". "Não sei se souberam quando nos falou no discurso de despedida, em 28 de fevereiro, 'entre vocês está o próximo Papa e eu prometo obediência'. É grande, é um grande", expressou.

Fonte: ACI Digital

Da redação do Portal Ecclesia.

Novo Colaborador!

Salve Maria, 

Meu nome é Felipe Botelho, tenho 15 anos, moro na cidade do Rio Grande - RS sou Diretor-Chefe e Editor do Blog Olhar Litúrgico e  a convite do Irmão Valbercley Almeida sou o novo Colaborador deste Blog!

Felipe Botelho

O Escapulário do Carmo

Salve Maria,

Hoje no dia em que a Igreja celebra o dia de Nossa Senhora do Carmo, trago para todos nós uma magnífica postagem sobre o "Escapulário do Carmo". É um pouco longo, mas muito interessante para todos nós fiéis Católicos.

* * * 

Quem não o trará consigo como penhor de salvação eterna e proteção nos perigos, se Deus o concedeu ao mundo para honrar Sua Mãe e ajudar a salvar e proteger os seus filhos justos e pecadores?

Foi em 16 de julho de 1251 que Nossa Senhora, aparecendo a S ão Simão Stock, superior geral dos Carmelitas, lho entregou dizendo: "Recebe meu filho, este Escapulário da tua Ordem, como sinal distintivo da minha confraria e selo do privilégio que obtive para ti e para todos os Carmelitas. O que com ele morrer, não padecerá o fogo eterno. Este é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos e prenda de paz e de aliança eternas".

Setenta anos mais tarde, aparece a Vírgem ao Papa João XXII, confirma esta promessa e acrescenta outra, chamada a do privilégio sabatino, em que, mediante determinadas condições, a alma do confrade Carmelita será livre do Purgatório se lá estiver, no sábado a seguir à sua morte. Os Soberanos Pontífices consideram como pertencentes à Ordem do Carmo, todos os que recebem o seu escapulário. Para que todos possam usufruir das graças inerentes ao Escapulário, Sua Santidade, o Papa PIO X, em 16 de Dezembro de 1910, concedeu que o Escapulário, ema vez imposto, pudesse ser substituído por uma medalha que tenha dum lado Nossa Senhora sob qualquer invocação (Carmo, Dores, Conceição, Fátima, etc.) e do outro lado, o Coração de Jesus, e benzida com o simples sinal da cruz, na intenção de substituir este Escapulário.

Em 28 de Janeiro de 1964, o Papa Paulo VI concedeu ainda que todos os Sacerdotes pudessem impor o Escapulário e substitui-lo pela respectiva medalha, pois até aí era um privilégio dos Padres Carmelitas e de outros Sacerdotes que o pedissem à Santa Sé, e nisto se mostra o desejo da Santa Igreja de que todos o tragam.

CONDIÇÕES

· Para a 1* graça (ser livre do fogo do Inferno, a mais importante de todas): Ter recebido este Escapulário imposto pelo Sacerdote e trazê-lo, ou a medalha que o substitui. Morrer com ele ou com a medalha, o que significa que se saiu deste mundo em estado de graça santificante.

· Para a 2* graça (isto é, o privilégio sabatino: ser liberto do Purgatório no primeiro sábado, depois da morte, se para lá se foi):

Além das condições para a primeira graça, que é a mais importante, guardar ainda a castidade própria de cada estado, que aliás, já obrigatória para todos por mandamento divino; rezar, sabendo ler, todos os dias, o pequeno Ofício de Nossa Senhora, ou, não sabendo, abster-se de comida de carne nas quartas-feiras e sábados.

Estas obrigações podem ser comutadas (a reza do Ofício e da abstinência de comida de carne) por um Sacerdote, o que impôs o Escapulário ou o Confessor, por outra obra pia, por exemplo: a reza de 7 (sete) Pai-Nossos, 7 Ave Marias e 7 (sete) Glórias, ou pela reza do Terço ou por outra mais fácil.

Quem reza o Terço todos os dias, esse vale sem ser preciso mais nada, podendo aplicá-lo por todas as intenções de costume. O Sacerdote, que reza o Ofício divino, também já cumpre sem ser preciso outra comutação. Aos homens e às crianças, que normalmente rezam menos que as mulheres, pode-se comutar por 3 Aves Marias, rezadas diariamente. Assim aconselha o Santo Padre Cruz, que foi um grande Apóstolo do Eascapulário.

QUEM O PODE RECEBER?

Todos os Católicos que o peçam, o podem receber, imposto por um Sacerdote. Podem-no receber ainda as crianças batizadas, mesmo inconscientes e os doentes destituídos dos sentidos, pois, parte-se do princípio que, se conhecessem o seu valor, o quereriam receber.

É ótimo o costume de o por logo no dia do Batismo.

O Escapulário é de tecido de lã de cor castanha ou preta, mas o mais comum é o de cor castanha. O Escapulário, uma vez benzido, não precisa de nova bênção quando se substitui por outro; a medalha sim, precisa de nova bênção.

O valor do Escapulário está no tecido de lã com a bênção própria e não nas imagens que costuma ter. Pode ser lavado, podem-se mudar os cordões, pode ser revestido de plástico para não sujar, etc. Devemos andar sempre com ele ou com a medalha, e sobretudo, tê-lo à hora da morte. Nunca o deixemos, mesmo ao tomar o banho. Quem o recebeu e deixou de traze-lo consigo, basta que comece de novo a usá-lo, ou à medalha, sem precisar de nova imposição.

Sua Santidade Pio X concedeu que os militares em campanha possam impor a si próprios o Escapulário ou a medalha, uma vez benzidos pelo Sacerdote, e que tendo acabado a sua missão, continuem a usufruir de todas as graças e privilégios a ele inerentes, sem o terem de receber de novo.

Certamente que o Escapulário não dispensa dos Sacramentos, que são os meios instituídos por Nosso Senhor como via normal para nos santificar, nem dispensa das práticas das virtudes. Não coloca no Céu as almas em pecado mortal, mas ajuda a bem receber os Sacramentos e à conversão da alma e a perseverar no bem. Ajuda a sair do estado de pecado mortal, onde houver um mínimo de boa vontade.

O Escapulário do Carmo é um dom misericordioso do Céu, obtido por intercessão da Mãe da Misericórdia, já que os justos e os pecadores custaram o Sangue de Jesus e as Lágrimas e Dores de Maria Santíssima.

ALGUNS EXEMPLOS

· Proteção nos perigos - Há alguns anos, 3 (três) mocinhas foram passar uma tarde n a praia da Costa de Caparica ( Portugal) . Era num tempo em que as roupas de banho e as praias não tinham descido à degradação dos tempos atuais. Todas tinham o Escapulário do Carmo e nenhuma sabia nadar. Só uma persistiu em o levar, as outras, por respeito humano, tiraram-no.

Brincavam alegres à beira da água, quando uma onda perdida sobreveio inesperadamente e as levou. O povo acorreu em grande gritaria. Surge outra onda que deposita na praia uma delas, precisamente a que levava o Escapulário e se salvou. As outras duas pereceram. Os seus corpos foram encontrados já em estado de putrefação depois de três dias, junto ao Cabo de Espichel.

· Proteção contra o demônio - Assisti um dia aos exorcismos feitos por um Sacerdote sobre um rapaz possesso do demônio. O diabo foi obrigado a confessar que se aquele rapaz tivesse recebido antes o Escapulário, não poderia ter entrado nele.

· Livra do Inferno - Fui chamado para dar os últimos Sacramentos a um homem que tinha alta patente na Maçonaria. Dissera a um amigo meu: "Quem me dera ver-me livre da Maçonaria".

Rezava todos os dias com os netos. Tinha recebido o Escapulário em pequeno, pois fora aluno dos Padres Jesuítas, que o impunham sempre. Cheguei, dei-lhe os Sacramentos e impus-lhe o Escapulário, pois não o trazia consigo. Começou aos urros como um leão preso na jaula e a cama rangia fortemente. Depois, tudo acalmou. Não duvido moralmente da salvação eterna desta alma.

A um outro doente, com fama de muita virtude e a quem visitei, pus-lhe o Escapulário. Pediu-me logo para se confessar. Tinha passado a vida cometendo sacrilégios, pois tinha vergonha de confessar os seus desmandos sexuais. Morreu santamente, louvando cheio de alegria a Misericórdia Divina.

E tantos e tantos são os prodígios que teria para contar! Ah! Recebamos todos o Escapulário do Carmo, porque ele é dádiva misericordiosa de Maria, obtida do seu Filho Jesus! O Escapulário, o Terço e a Devoção ao Coração Imaculado de Maria fazem parte da Mensagem de Fátima. Tantos Papas e tantos Santos têm falado dele, que será tristeza, para não se dizer loucura, não lhe ter apreço. Leão XIII beijava-o repetidas vezes na agonia. Pio XII trazia-o desde a infância, e queria que todos o soubessem. João XXIII e Paulo VI consideram-no como grande graça concedida ao mundo - P.O.J.R.

IMPOSIÇÃO DO ESCAPULÁRIO POR UM SACERDOTE

- Senhor Jesus Cristo, Salvador dos homens, † abençoai este hábito de Nossa Senhora de Carmo, que, como sinal de Consagração a Maria, vai ser imposto ao vosso servo, para que pela intercessão de Maria Santíssima, possa alcançar maior plenitude de graça.

(Asperge o Escapulário com água benta)

[IMPOSIÇÃO:] - Recebe este santo hábito para que, trazendo-o com devoção, te defenda do mal, e te conduza à vida eterna. - Amém.

(Coloca-o ao pescoço de cada pessoa)

- Participas desde este momento de todos os bens espirituais, de que gozam os religiosos do Carmo, em Nome do Pai † e do Filho e do Espírito Santo.

- Amém.

- O Senhor que se dignou admitir-te entre os confrades do Carmo, † te abençoe; e mediante este sinal de Consagração, te faça forte na luta desta vida, e te conduza à felicidade eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

- Amém.

(Asperge o Confrade com água benta)

[Com Aprovação Eclesiástica]

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Protesto altamente pacífico em frente da Igreja

Salve Maria caros leitores,

Depois do bispo da diocese de Jundiaí-SP proibir a Comunhão na boca por conta da H1N1, um fiel resolve fazer um protesto pacifico e corajoso protesto, em frente à Igreja na cidade de Itu.

*Leitores tomem suas conclusões com a sugestiva (e interessante) frase do cartaz.

Segue as fotos:



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Fonte: Blog "ITU RESISTE". Imagens publicadas também no Fratres in Unum

Campanha: JMJ Rio 2013 no "Facebook"

Salve Maria caros leitores,

Como todos sabemos, falta muito pouco para a Jornada Mundial da Juventude 2013, que acontecerá de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro.

Não podíamos deixar de participar também. Estarei no Rio de Janeiro participando deste momento único para o nosso país e para todos nós.  

Então me surgiu uma ideia:

"Que tal se TODOS os católicos, mas principalmente os que vão para a JMJ no Rio, colocassem a cara da Jornada no Facebook alterando a capa e a foto do perfil, durante todos os dias da Jornada?" 

A ideia é colocar a logo da JMJ Rio 2013, como perfil do Facebook e um banner da JMJ e do Papa Francisco como Capa do Perfil.

Vamos participar e mostrar que somos Católicos Apostólicos Romanos, também nas redes sociais... Faça isso também nas outras redes sociais.

Segue algumas sugestões:

...::: PERFIL :::...






...::: CAPA :::...










 






Pobre Bento XVI

Salve Maria,

Segue abaixo um interessantíssimo texto do sr. Marcio Antonio Campos, postado na Gazeta do Povo em 21 de março de 2013. (Destaques e texto em parênteses são meus)

* * * 


A simplicidade e a humildade serão, de fato, características marcantes do pontificado do papa Francisco. Praticamente toda reportagem faz questão de ressaltar esses pontos, que são, realmente, elogiáveis. No entanto, a maior parte dos relatos da imprensa também faz questão de estabelecer um antagonismo entre Francisco e seu antecessor, Bento XVI. Não basta saber que o anel do novo papa é de prata, banhado a ouro; é preciso citar o de Ratzinger, feito de ouro maciço. Elogia-se o papa que mantém a cruz peitoral de ferro dos seus tempos de bispo, ao mesmo tempo em que se lembra que Bento XVI usava cruzes de ouro. A impressão é de que se pretende levar o leitor a pensar “esse, sim, é um bom papa, não é como o anterior”, como se um conclave fosse um concurso de simpatia.

O mote começa a beirar o exagero quando cerimônias como a do início do pontificado são elogiadas por sua “simplicidade” em contraposição às liturgias de Bento XVI. Na verdade, a missa em quase nada foi diferente do que teria sido se o papa anterior a tivesse celebrado. É verdade que o novo pontífice não parece demonstrar o mesmo interesse pela liturgia que tinha Bento XVI, mas é preciso levar em consideração que Ratzinger jamais viu nas vestes litúrgicas um instrumento de ostentação e autopromoção. Sua visão da beleza como elemento apologético está bem documentada em sua obra. E, simplicidade por simplicidade, Bento sempre fez questão de usar adereços litúrgicos – cada um deles carregado de simbologia, ou seja, não se trata de mero enfeite – já usados por outros papas e pertencentes ao Vaticano, com custo zero.

Francisco se sente muito à vontade entre a multidão, mas é até injusto comparar um pontífice com décadas de experiência pastoral com um acadêmico introvertido que fez praticamente toda a sua carreira eclesiástica em universidades e na Cúria Romana. E, mesmo assim, Bento nunca fugiu dos fiéis ou nunca se mostrou avesso ao contato com as pessoas. O “abraço coletivo” que ganhou dos dependentes de drogas na Fazenda Esperança, em Guaratinguetá (SP), é um dos momentos mais tocantes de sua visita ao Brasil, em 2007.

A julgar pelas repetidas menções que faz a seu “amado predecessor”, muito provavelmente o próprio papa Francisco rejeitaria comparações de estilo com a intenção de diminuir Bento XVI ou fazê-lo parecer fútil com suas cruzes douradas e sapatos vermelhos. Mas é difícil imaginar que os elogios ao papa simples e humilde vão continuar quando ele começar a se pronunciar sobre os tais “temas polêmicos” a respeito dos quais a imprensa sempre espera, em vão, por mudanças. Aí se perceberá que Bento XVI e Francisco não são tão diferentes quanto parecem.

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