Cuidado com a batina!

Salve Maria caros leitores,

Trago para vocês no dia de hoje, aina nesse mês vocacional, um artigo do Revmº Pe. Gaspar Pelegrini em que ele trata de um assunto que é, de certa forma, bastante discutido entre vocacionados ao sacerdócio e aqueles que já são seminaristas.

Muito bom o artigo. Vale a pena ler.

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Padres da FSSP, em um distrito da França
Sei que o título deste artigo soa estanho. Mais ainda vindo de um padre que usa sempre a batina. Mas eu repito: cuidado com a batina!
Se me permitem, eu me explico.

Para tanto, temos que recordar o sentido da batina. E quando digo batina, entenda-se o hábito sacerdotal, seja a batina mesma ou o clergyman, ou outra veste sacerdotal.

A batina tem como fim ser um sinal para os outros e para o padre. Para os outros a batina ajuda a identificar o sacerdote em meio a outras pessoas. O padre, como nos dizia o Beato João Paulo II, não pode perder-se no anonimato. Ele é sinal de Deus. É luz, é referência. Ele tem que ser visto, tem que ser encontrado com facilidade. E o hábito sacerdotal ajuda a identificar o padre.

A vista de um padre nos leva a pensar em Deus, a lembrar-nos de Deus de quem o padre é sinal e mais ainda, ministro. Se estamos num perigo e vemos um policial, nós nos tranqüilizamos e vamos até ele pedir ajuda. A farda não faz o policial, mas facilita encontrá-lo, identificá-lo. Como também o nome de uma loja não é a loja, mas ajuda a encontrá-la. A batina não é o padre. O poder não está na batina. Mas a batina ajuda muito a encontrar o padre. E para o Padre?

O hábito o ajuda a não se esquecer de sua missão, de sua entrega a Deus. A batina é para o padre proteção, alerta e às vezes, até sinal vermelho. Alerta porque se ele está com a sua veste própria, é convidado a agir como sacerdote. O hábito lembra ao padre uma coisa que muitas vezes não queremos aceitar: o padre não é uma pessoa comum. Não é um homem como os demais. Não. O jovem que é chamado por Deus e é ordenado padre, sim, é um homem como os demais. Mas, enquanto sacerdote, não é mais como os demais. Houve uma mudança em seu próprio ser. Ele não se pertence mais, não tem direito de agir como se não fosse sacerdote. Isso o próprio povo de Deus espera de nós. O povo quer e tem direito de ver no padre um padre.

Às vezes também a batina pode ser um sinal vermelho para o padre no sentido em que como sacerdote, vestido como padre, ele não pode tomar certas atitudes, ir a certos lugares, etc. A batina é ainda um desafio para o padre. Temos que ser o que a batina representa. Por isso eu digo: cuidado com a batina. Cuidado, meu irmão padre, para não se esquecer de seu hábito que lhe recorda sua identidade. Cuidado com a batina, pois ela o sinaliza. Suas ações e atitudes são vistas como ações de um ministro de Deus. Mas quando digo aqui “cuidado com a batina”, eu quero mesmo é insistir num outro aspecto totalmente diferente.

Um dos grandes significados da batina é lembrar ao padre e aos outros que ele abriu mão de muitas coisas para se dedicar a Cristo, na simplicidade, na pobreza, numa vida austera, embora cheia de alegria. Ou seja, a batina nos convida a renunciar a roupas ostensivas, roupas de marca, cores preferidas por nós, roupas da moda, etc. Por isso se diz que a batina é sinal de morte para o mundo. Neste sentido. Mas eu percebo um pouco hoje entre nós padres e, talvez, mais ainda, entre seminaristas, uma atitude que é uma grande incoerência: usar a batina por vaidade. Fazer da batina um meio de ostentação. Já viram na internet fotos de padres e seminaristas fazendo poses de batina, querendo imitar fotos antigas, um pezinho pra frente, olhar para o infinito, uma boa quantidade de gel no cabelo, etc., etc?

A batina que tem que ter não sei quantos botões, em honra dos anos da vida de Jesus, das bem-aventuranças, dos coros angélicos... O tecido tem que ser tal que para dê uma boa caída. A faixa tem que ter tantos centímetros de largura, uma franja bem entrelaçada para lembrar a rede de São Pedro. A capinha para imitar S. João Bosco. O solidéu... Outro dia um jovem desistiu de nosso Seminário porque me perguntou se nossos seminaristas usavam solidéu e eu disse que não. Imaginem. Uma vocação condicionada a um solidéu...

E o preço que às vezes se paga por uma batina, porque tem tal tipo de corte, é de tal marca... Até a batina virou roupa de marca. O que acontece então? Aquela veste que seria um convite à simplicidade e à pobreza, torna-se ocasião de vaidade, de ostentação, de consumismo. Nestes casos, o uso da batina não serve para mostrar a condição de ministros de Deus, mas para a pessoa se mostrar, se exibir através da batina. Mais triste ainda quando a pessoa que faz uso da batina tem um comportamento que não condiz em nada com a condição de discípulos de Cristo, mortos para a vaidade e para as coisas mundanas. Por isso digo: cuidado com a batina!

Não estou defendendo que não se use a batina. Até porque eu só ando de batina. Quero dizer que devemos usá-la corretamente. Ter cuidado porque o diabo, que se veste de anjo de luz, pode também querer usar da batina para nos fazer cair no contrário de tudo o que ela significa e nos recorda.

Cuidado com a batina! Cuidado para não deixar de lado este grande sinal. Cuidado para não usá-la mal, deformando o seu significado. Cuidado para não transformar o remédio em veneno. Cuidado para não transformar o hábito que é um sinal do que trazemos lá dentro de nós, em uma capa que esconde o que lá dentro não está bem. Dizer “cuidado com a batina” não é um convite para não usá-la, mas um apelo a usá-la corretamente, segundo o que realmente ela é e nos lembra: sinal de morte às coisas mundanas, entrega e consagração a Deus como seus ministros no seguimento de Cristo, a serviço de nossos irmãos.

Escrito por Padre Gaspar Pelegrini.

Advogados de padre excomungado entrarão com recurso no TJ em SP

Salve Maria,

É interessante ver como tem gente insolente e antropocêntrica, ao ponto de fazer o que esse excomungado está fazendo. 

Por um outro lado, as declarações do advogado dele, são um tanto quanto engraçadas, pois só podem estar de palhaçada.

Leiam a reportagem importada do portal do G1.

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Roberto Francisco Daniel em entrevista coletiva 
Os advogados de Roberto Francisco Daniel, conhecido como Padre Beto, vão entrar com o recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo para que o ex-sacerdote tenha o direito de se defender do processo de excomunhão que sofreu em abril deste ano. Ele foi acusado de ter cometido heresia e cisma, de acordo com o Código de Direito Canônico, ao divulgar na internet vídeos onde defendia temas como homossexualidade, relacionamento abertos e outras questões que são conflitantes com os preceitos da Igreja Católica.

A defesa do padre entrou com uma medida cautelar na Justiça de Bauru (SP) no final de julho, que pedia a suspensão da decisão da Diocese de Bauru até que a ação principal, que visa retirada definitiva da excomunhão, fosse julgada. No entanto, no dia 1º de agosto a liminar foi negada pela 6ª Vara Cível de Bauru, por isso os advogados agora vão recorrer ao TJ.

“Entraremos com o recurso nesta segunda-feira no Tribunal de Justiça de São Paulo. Nosso cliente teve o direito de defesa cerceado. Por isso vamos insistir no direito de acesso ao processo da Diocese”, destaca Tito Costa, um dos advogados que representam o padre.

Procurada pelo G1, a Diocese de Bauru preferiu não se manifestar sobre o assunto e também afirmou que não poderia, no momento, passar informações sobre o andamento do processo de excomunhão do padre.

Direito de defesa
De acordo com os advogados, o padre não teve direito de defesa no processo de excomunhão e que existe um acordo entre o governo brasileiro e o Vaticano em relação a assuntos relacionados ao direito. No entanto, eles esperam ter acesso ao processo para poder garantir o a defesa preconizada na Constituição Brasileira.

Antonio Fraga é um dos advogados contratados por
Roberto Francisco Daniel
“Por uma questão de bom senso, a Diocese de Bauru pode resolver essa questão de uma forma inteligente, anulando o processo que inicialmente instaurou contra o padre Beto, iniciando um novo. Desde que respeitando o devido processo legal”, declarou o advogado Antônio Celso Galdino, durante entrevista coletiva realizada no dia 30 de julho, quando entrou com a medida cautelar na Justiça.

Na época o advogado também ressaltou que a defesa iria até o Papa, se fosse necessário, para defender o padre Beto. “Nós como advogados, estaremos aptos a defender o nosso cliente até o com o Santo Padre em Roma se for preciso.”

Entenda o caso
Declarações polêmicas sobre temas como a homossexualidade, fidelidade e a necessidade de mudanças na estrutura da Igreja Católica, todas publicadas nas redes sociais, causaram um pedido de retratação por parte da Diocese de Bauru (SP) ao padre Roberto Francisco Daniel, conhecido como padre Beto. Diante da situação, o padre declarou no dia 27 de abril que deixaria de exercer suas funções como pároco a partir do dia 29 de abril.

Essa era a data limite para “confissão humilde de que errou quanto a sua intepretação e exposição da doutrina, da moral e dos bons costumes ensinados pela igreja", como exigia a nota assinada pelo Bispo Dom Caetano Ferrari no dia 23 de abril, na qual pedia a retratação e retirada do conteúdo, contrário aos dogmas da Igreja, publicados na internet. Durante entrevista coletiva, o então sacerdote afirmou aos jornalistas que sua decisão foi tomada após várias reflexões, entre elas, a de não aceitar que seja possível seguir um modelo que não respeita a liberdade de reflexão e expressão por parte dos fiéis e membros do clero.

No entanto, antes de entregar sua carta de renúncia, padre Beto foi surpreendido pela cúpula da Diocese de Bauru ao excomungá-lo. De acordo com a nota publicada pela igreja, um padre perito em Direito Penal Canônico foi acionado para avaliar a situação e constatou, conforme esclarece a nota, que o “padre feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto, no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos”.

Dupla gay recorre aos tribunais para forçar igrejas a lhe realizar cerimônia de “casamento”

Salve Maria, caros leitores,

Não sei se me deu vontade de rir ou de rir muito quando eu li o título dessa postagem (importada de outro blog) e principalmente o que segue abaixo.

PS> O mundo tá perdido.

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Dupla gay Barrie e Tony Drewitt-Barlow
De acordo com o WND, Barrie e Tony Drewitt-Barlow, uma dupla gay da Inglaterra, querem “se casar” dentro de uma igreja cristã e não estão poupando esforços para realizar seu desejo: Eles entraram na justiça para obrigar sua igreja local a fazer sua cerimônia religiosa de “casamento.”

A empolgação deles pode ter sido fortalecida pela recente vitória dos ativistas gays ingleses, que viram o governo da Inglaterra e sua rainha aprovarem o chamado “casamento” de mesmo sexo.

A vitória foi ainda maior porque ocorreu sob a intervenção do primeiro-ministro David Cameron, do Partido Conservador. Isto é, desta vez o movimento homossexual não precisou de partidos e líderes políticos esquerdistas no poder para cumprirem as exigências da agenda gay.

De nada adiantou os ingleses votarem no Partido Conservador para proteger suas famílias contra os ataques da esquerda. No final, tudo deu no mesmo. O Partido Conservador, bichado pelo esquerdismo, entregou de bandeja aos militantes gays o que qualquer esquerdista faria.

Mas, diferente da esquerda em geral, o Partido Conservador teve o cuidado de adicionar na lei de “casamento” gay uma cláusula isentando as igrejas. A cláusula diz que as igrejas não podem ser forçadas a realizar “casamentos” de mesmo sexo.

Ah, os ativistas gays adoram “proibições”! Com a fanfarra do apoio descarado da mídia a tudo o que eles exigem, uma proibição funciona apenas como bandeira vermelha na frente de um touro furioso, com a mídia gritando: “Vai pra cima e mata o toureiro ‘homofóbico!’”

Essa cláusula, último e débil recurso de um conservadorismo que está pronto para hastear a bandeira branca da rendição diante do inimigo, se parece muito com a estratégia de uns vinte anos atrás, quando os ativistas gays reivindicavam no Brasil o “direito” à união civil, deixando claro que não queriam de forma alguma adoção de crianças nem casamento.

Mas logo que se firmam numa etapa, passam para outra. De etapa em etapa.

Depois de conquistarem o casamento civil, partem para cima da adoção de crianças e agora, sua coroa máxima de conquista: o casamento na igreja. E quanto à pedofilia? Os ativistas gays garantem que nunca vão querer o direito de sexo entre homens e meninos — pelo menos não na etapa atual. O caso da dupla gay Barrie e Tony Drewitt-Barlow é mais uma prova da insatisfação eterna dos adeptos do sexo fecal.

A lascívia fecal não tem limites em seus desejos e exigências.

Barrie disse que embora os ativistas gays estejam comemorando a lei inglesa que agora obriga os cartórios a realizar o casamento civil para eles, ele não ficará satisfeito até ver também uma lei obrigando as igrejas a lhes dar o casamento religioso.

Barrie, que é descrito pelo jornal Daily Mail como um gay milionário, está determinado a usar uma pequena parte de sua fortuna em pesadas ações legais até as igrejas serem judicialmente obrigadas a atender à sua vontade.

Ele disse: “Precisamos convencer a igreja de que é a coisa certa para nossa comunidade nos reconhecerem como cristãos praticantes.”

“Sou cristão — um cristão praticante. Meus filhos foram todos criados como cristãos e são parte da paróquia local,” disse Barrie, de 42 anos. Ele tem uma empresa de barriga de aluguel com sede em Essex na Inglaterra e com uma filial abrindo nos EUA. Ele também disse: “Se eu fosse da religião Sikh eu poderia me casar na Gurdwara. Os judeus esquerdistas podem se casar na sinagoga — só os cristãos é que não podem.”

Ele disse que “o único jeito de avançar para nós agora é ir aos tribunais com ações legais contra as igrejas.”

“É uma vergonha que sejamos forçados a levar os cristãos aos tribunais para fazê-los nos reconhecer,” disse ele. “Fico transtornado por não ter o que quero — uma grande e esplêndida cerimônia…”

Antes da aprovação do “casamento” gay na Inglaterra, líderes cristãos avisaram o primeiro-ministro e seu Partido Conservador que o plano do Parlamento inglês de redefinir o casamento provocaria problemas legais.

Eles também disseram que redefinir o casamento “alteraria a natureza intrínseca do casamento como a união de uma mulher, conforme está consagrado nas instituições humanas em toda a história.”

A igreja cristã inglesa mais afetada seria, no ataque inicial, a Igreja Anglicana. Mas não se pode pensar que os assuntos da Igreja Anglicana não afetam os assuntos de outras igrejas protestantes. Na década de 1930, a Igreja Anglicana da Inglaterra permitiu o uso do controle da natalidade, prática que era proibida em todas as outras igrejas protestantes.

Depois que a Igreja Anglicana cedeu diante da filosofia do controle da natalidade, todas as outras igrejas protestantes imitaram. E hoje a heresia anglicana é prática comum das igrejas evangélicas.

Na contracepção, a família natural se desnatura ao mutilar sua missão de gerar filhos em favor do hedonismo sexual.

Na homossexualidade, um ajuntamento homossexual, incapaz de gerar filhos naturalmente, mutila, deforma e falsifica o modelo real da família em favor do hedonismo fecal.

Se a Igreja Anglicana ceder à realização de uma cerimônia de “casamento” exigida por uma dupla gay milionária sedenta de hedonismo fecal dentro de um templo, as outras igrejas que se preparem.

Com informações do WND.
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Fonte: post importado do blog Julio Severo

Carta aberta de um católico ao Pr. Silas Malafaia

Salve Maria caros leitores,

Segue abaixo a carta (não muito curta, mas muito boa) de Fernando Nascimento, da diocese de Novo Hamburgo, dirigida ao Pastor Silas Malafaia, sobre os seus ataques a S.S. Papa Francisco. Boa leitura.

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PREZADO PASTOR SILAS MALAFAIA:

Dirijo-me ao senhor com respeito porque assim me ensinaram meus pais, em primeiro lugar. Educação vem do berço. Dirijo-me ao senhor com respeito, em segundo lugar, porque assim me ensina a Santa Igreja de Deus; não compactuo com posicionamentos “zelotas” de pensamentos tradicionalistas... Sei que a graça salvífica atua nos irmãos separados, como explica a Documento Conciliar Unitatis Redintegratio (especialmente o capítulo 3). O senhor tem todo o direito de falar a respeito da visita do Santo Padre ao Brasil e em nenhum momento o senhor foi ofensivo (como o foram as manifestantes que se auto-intitulam “vadias”). Admira-me o fato de que os meus irmãos da fé no Christus Totus, os meus irmãos católicos, estejam escandalizados e furiosos. Eu não esperava nada diferente, a final: o senhor é filho do cisma protestante (e filho do protestantismo brasileiro, que é essencialmente anti-católico). O Papa, para o senhor, é um líder religioso, um Chefe de Estado... e não passa disso.

Pois bem: O senhor tem o direito de falar e eu tenho o direito de discordar veementemente (e acho que podemos conviver com isto!). O senhor disse que o Papa está profundamente preocupado com a evasão dos católicos para as igrejas Protestantes e que ele teria se reunido com cerca de 300 bispos do CELAM para tratar disto. Primeiramente, Pastor Malafaia, eram cerca 60 Bispos do CELAM presentes; em segundo lugar, foi a mídia quem trouxe a tona este tema que, mesmo no Documento de Aparecida (onde o mesmo foi abordado) o mesmo não tomou mais que poucas páginas da primeira parte do documento; o Papa Francisco não demonstrou preocupação sobre o tema. Se o senhor fizer um balanço de todos os pronunciamentos do Papa em sua visita ao Brasil (com honestidade intelectual) verá que o tema foi mencionado aqui e acolá, mas não estamos nesta "consternação toda" que os protestantes acham.

Aliás, 3,5 milhões de pessoas no maior evento da história do Brasil nos dão motivos de sobra para a esperança.

Eu bem sei que o senhor fica profundamente irritado com o espaço que a Rede Globo dá para a Igreja Católica . O Globo Reporter que antecedeu a Jornada Mundial foi muito emocionante, na verdade. Mas, é assim pastor: Na há uma única capital deste país que não tenha, em sua história, o legado da Igreja Católica com suas Escolas, Hospitais, Universidades e seus missionários. Menciono a maior cidade da América Latina: São Paulo, construída ao redor do Mosteiro de São Bento. Nós temos um legado, uma história, e não somos um “vento de doutrina”... Temos dois mil anos. Posso escolher qualquer bispo católico de qualquer parte do mundo e começar a contagem: este foi ordenado por este, que foi ordenado por este, etc, que chegarei até aos Apóstolos. Temos história (ainda não estou abordando doutrina, mas apenas algo que se chama direito histórico). Portanto, a Igreja Católica tem o seu peso no Brasil (que ainda é de maioria católica – fato!).

O senhor acusou o Papa Francisco de "falso" por falar de pobreza. Muito bem: sua alegação é a de que o Vaticano é “a maior reserva de ouro” do mundo. O senhor, que é um homem inteligente, deveria saber que o tratado de Latrão faz do Vaticano um patrimônio da humanidade; ninguém pode “vender” o Vaticano, ou partes do Vaticano. São obras de arte feitas com o melhor de que se dispunha na época, sob a visão da Era da Cristandade, oriunda da Sagrada Escritura, de que “ouro e prata pertencem ao Senhor”. Desta “reserva de ouro” nenhum bispo ou cardeal pode dispor. Os escândalos do Banco do Vaticano não são novidade alguma; ao longo da história da Igreja tivemos – e aos montes! – padres, bispos e Papas com conduta deplorável, amantes do dinheiro. Aliás, diga-me qual é a realidade humana onde não encontramos tais coisas, não é mesmo? Contudo, estes cardeais não são representantes, mas TRAIDORES da Igreja, e assim são recordados e mencionados! O Banco do Vaticano está sob os cuidados do Papa Francisco e nós católicos estamos esperançosos. Agora, o senhor diz que não podemos falar "de pastor" por causa de tudo isto que escrevi acima. A questão é a seguinte: Não foi justamente tudo isto que gerou a “Reforma”? É irônico o fato de que os “reformadores” são, agora, os propagadores da nefasta “Teologia da Prosperidade”. A mais expressiva Igreja Pentecostal Brasileira, a IURD, vende arruda, terreno no céu e por aí vai... Nós podemos falar SIM do escândalo dos pastores, Sr. Malafaia., porque vocês são cegos que querem guiar cegos... Há muitos pastores vivendo no luxo, o que causa escândalo ao coração do pobre e sofrido povo de Deus.

O Papa Francisco está tomando medidas... Está fazendo daquilo que sempre foi a vida dele um exemplo para nós, que somos católicos e que obedecemos ao cajado do nosso Pastor. O senhor acha que isto é falsidade... Tem o direito de expressar isto. Para mim, contudo (e tenho o direito de dizê-lo) o que está acontecendo é que o comportamento do justo irrita o proceder do ímpio. Os pastores evangélicos estão tendo que correr para os mais diversos meios de comunicação para prestar contas de suas finanças há algum tempo (o senhor mesmo teve que fazer isto várias vezes)... O proceder do Papa realmente lhes incomoda. Termino lhe dizendo que o ouro do Vaticano não pode ser vendido, nem usado pelos cardeais; contudo, isto nunca impediu a Igreja Católica de ser a maior Instituição de Caridade do Mundo. Tão pouco o roubo de cardeais (lobos vestidos de cordeiros, dos quais nos alertou Jesus) impediu isto. E a Igreja, que é SEMPER PURIFICANDA, como disse o Papa Francisco, citando Santo Tomás de Aquino, seguirá adiante.

Não toquei em questões de doutrina, até porque isto se tornaria eterno... Recomendo-lhe a Leitura de um Historiador Bacharelado em Harvard e PhD pela Universidade de Columbia: O Sr. Thomas Woods. Será muito proveitoso. Eu já vi o senhor falar bem da Igreja Católica em alguns aspectos; eu lhe considerava honesto intelectualmente... Agora, confesso, que questiono esta honestidade intelectual que é incapaz de reconhecer o bem quando o vê. É com honestidade e respeito que lhe respondo.

Com afeto em Cristo,

Fernando Nascimento

Um simples Católico da Diocese de Novo Hamburgo

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Fonte: Texto compartilhado na página Sou Feliz por ser Catolico(a) no Facebook

O ministério sacerdotal é...

Salve Maria caros leitores,

Hoje em que comemoramos o dia do Padre, trago para vocês um belo texto do Catecismo Católico Popular sobre o ministério sacerdotal; vejam:

‎"O ministério sacerdotal é penoso porque os sacerdotes têm graves obrigações a cumprir: têm de rezar todos os dias o ofício divino no seu breviário, que leva cerca de uma hora; são obrigados ao celibato durante toda a vida; tem obrigação de ir a qualquer hora, e muitas vezes de noite, visitar os doentes, mesmo que estejam atacados de doenças contagiosas e ministrar-lhes os últimos sacramentos. Muitas vezes, tem de passar horas e horas a ouvir confissões, muitas vezes também tem de estar em jejum muito tempo para dizerem missa tarde. Cumpre-lhes evitar os divertimentos mundanos (ainda mesmo lícitos); devem ser generosos para com os pobres, e edificar a todos com bons exemplos para serem o sal da terra. Além disso, quanto mais o padre estiver animado pelo zelo pelas almas, tanto mais exposto estará às perseguições e às suspeitas caluniosas, sobretudo na nossa época. O mundo costuma recompensar muito mal o padre animado de espírito apostólico; os mundanos procedem para com o sacerdote como o cão da fábula, mostrando os dentes e mordendo as mãos àquele que procurava tirá-lo da água. O ministério sacerdotal impõe uma grande responsabilidade: se o lobo vem e devora as ovelhas, é ao pastor que se pedirá conta delas. Os sacerdotes um dia hão de dar conta de todas as almas que lhes foram confiadas, e os que tiverem de dar contas de muitas almas, tem deveres penosos e perigosos. No dia em que foi ordenado, S. João Crisóstomo dizia em um sermão: "agora é que eu preciso de muitos milhares de intercessores, para que no dia do juízo não seja lançado nas trevas exteriores". (Catecismo Católico Popular, Francisco Spirago)

Rezemos por todos os nossos padres nesse dia e em todos os outros, pois sem eles nehhum de nós teria a Sagrada Eucaristia.

Afinal, os padres são ou não obrigados a usar um hábito eclesiástico?

Salve Maria caros leitores,

Abaixo trago para vocês, o 113º vídeo do programa "A Resposta Católica" em que o Padre Paulo Ricardo nos explica através dos documentos da Igreja a legislação a respeito do uso do hábito eclesiástico. Afinal, os padres são ou não obrigados a usar um hábito eclesiástico?


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