Catedral proibe "Acólitas"

O pároco da catedral da diocese de Phoenix (EUA), Pe. John Lankeit , veio a público recentemente para justificar a sua medida em relação aos jovens que servem como acólitos na igreja principal da diocese. Pe. Lankeit resolveu que todos os acólitos deverão ser do sexo masculino.
"Se você olhar ao redor da Igreja - e eu estou falando sobre a Igreja em geral - se você olhar para dioceses, se você olhar para as ordens religiosas e para paróquias onde há um respeito sobre a distinção e a complementaridade do homem e da mulher, você verá as duas vocações florescem ", afirmou o padre ao jornal diocesano. "E quando falo em duas vocações estou falando da sacerdotal e da vida consagrada".
O padre vem enfrentando algumas dificuldades para colocar sua estratégia em prática e restaurar o antigo costume da Igreja em ter apenas acólitos do sexo masculino servindo. Muitos estão tratando o tema como uma questão de preconceito sexual, de sexismo.
"Se a questão é abordada apenas do ponto de vista emocional, posso entender por que as pessoas ficam chateadas, porque eles estão olhando para essa questão em termos de uma questão de direitos - e eles estão interpretando-a de tal forma como se os direitos de alguém estivesse sendo negado ", disse ele.
Pe. Lankeit apontou casos similares onde houve um crescimento substancial no número de vocacionados após a adoção de medidas similares. Uma paróquia em Ann Arbor, Michigan, que alcançou um número impressionante de 22 vocacionados após a reserva do serviço do altar apenas para homens. Ele também mencionou a diocese de Lincoln.
Em defesa do Pe. Lankeit surge o diretor de vocações da diocese de Phoenix, Pe. Paul Sullivan, que afirmou nunca ter ouvido uma religiosa falar que sua vocação surgiu no altar. Para Pe. Sullivan o serviço feminino no altar não aumenta o número de vocações religiosas. "A paróquia que eu sei que tem as maiores vocações femininas não tem mais acólitas ... Eu nunca conheci uma menina que afirmasse: 'eu encontrei a minha vocação ao servir o altar", afirmou Pe. Sullivan.

Quem tem boca vai à Roma

Padre Marcelo Tenório

Estamos às vésperas de um encontro de Mons. Fellay com o Vaticano, no qual é possível que seja tratada a questão da FSSPX e sua posição na Igreja, além da resultante sobre os colóquios doutrinários acerca do Vaticano II. O encontro acontecerá no próprio dia 14 de setembro, Exaltação da Santa Cruz, data memorável por ter sido neste dia a publicação do Summorum Pontificum, em 2007.

Pois bem. Sobre tal evento, como não poderia ser diferente, Mons. Williamson, um dos 4 bispos da Fraternidade, conhecido por falar o que lhe vem “à telha”, pronunciou-se, mais uma vez, de forma pessimista, contra acordos e diálogos com as autoridades romanas, chegando a prever situações inusitadas como, por exemplo, uma cláusula na fórmula do acordo onde estariam contidas as artimanhas do Vaticano para sufocar a ação da FSSPX, estabelecendo para o futuro que os bispos e superiores fossem escolhidos por uma comissão mista composta de membros da FSSPX e romanos, mais romanos que “piodecianos”... Onde estaria esta condição, em que parágrafo, o bispo não sabe precisar em sua visão profética, mas acha ele que em algum lugar do acordo e em letras minúsculas.

O fato é que D. Williamson, por ser sempre contra uma comunhão com Roma, antes de qualquer coisa, já se opõe a tudo e a tudo observa com plena desconfiança.

“... Em todo caso, é preciso estar nessas disposições e não numa disposição de ruptura nem numa disposição de oposição por oposição, de oposição à Igreja, por nada desse mundo.” (Dom Marcel Lefebvre – Écône, 3/3/1977 – Conf. DICI n. 7, 11/5/2201 - pag. 17-19)

De fato, a FSSPX se coloca em posição bem confortável: apoiando-se no chamado “estado de necessidade”, entra e sai em qualquer diocese, sem ao menos ter que informar ao ordinariato local sobre sua presença, até mesmo onde não existe o real estado de necessidade. Mas, se não se tem uma necessidade, então cria-se, já que sem ela perde a sua “liberdade” de entradas e saídas.

Na minha adolescência conheci Mons. Lefebvre, através de seus livros, pronunciamentos, aparecimento na televisão. Todos o conheciam como “O bispo rebelde”, todavia bastava chegar perto do Monsenhor para se perceber três coisas extremamente importantes:
1. seu amor pela Igreja; 2. sua luta contra a apostasia (em suas raízes); e 3. um profundo desejo de comunhão com Pedro. De uma firmeza imensa em suas cartas ao Papa, colocava-se, mas sempre na submissão e na obediência de Fé. Nunca mostrou-se contra a tudo que era romano, muito pelo contrário, contrariava-se por toda essa situação e dizia aos seus filhos que não deveriam, jamais, se acostumarem com tudo aquilo. A mesma postura admirável encontramos em D. Castro Mayer. Em ambos, nada de retraimento, de isolamento, de recusa a tudo e a todos do lado do Papa.

O que percebemos hoje na FSSPX é justamente o oposto. Há um espírito forte de ruptura em alguns membros, e esse “espírito” se expressa nos mais variados pronunciamentos e divagações teológicas que vão desde a questão da instituição ilícita de “Tribunais Eclesiásticos” (a FSSPX os chama de “Comissão Canônica”) – que agem paralelamente aos Tribunais Oficiais da Igreja, inclusive em 3ª. Instância (esta exclusiva à Rota Roma), portanto usurpando poderes exclusivos ao Papa – até ao delirante pensamento de uma eclesiovacância, presente na questão das “re-ordenações sob condição”.

Quanto à primeira divagação, funciona mais ou menos assim: “Em Roma só há modernistas, logo também a Sacra Rota está cheia deles. E se está cheia deles, logo seus veredictos são no mínimo duvidosos, criemos, então, o nosso Tribunal, com nossos juízes e juízos retos e católicos”. Imaginem se isso fosse imitado pela sociedade civil diante dos nossos tribunais...

Quanto ao segundo ponto, baseia-se na dúvida sobre a validade das ordenações no novo rito, sendo assim – e só assim – seria “válida” a afirmação, tão terrível quanto absurda, de Mons. Williamson, de que o volante da Igreja estaria na FSSPX e não mais em Roma.

Em todo caso, há também a questão das “duas Romas”: a Fiel e a modernista; a uma se adere de coração, a outra se recusa veementemente. Ora, sobre isso bem falou o padre Michel Simoulin:

“As expressões "duas Romas", "duas Igrejas", só são justas dentro dos limites da analogia: se lhes força o sentido, podem se tornar fonte de confusões e gerar um maniqueísmo, no qual se perde o sentido da Igreja, a fé na sua divindade e o simples senso do sobrenatural.” (Pe. Michel Simoulin, superior do Distrito da Itália, da Fraternidade São Pio X, artigo "Na crise da Igreja, um pouco de romanidade verdadeira", in Communicantes, maio de 2001)

Vele a pena ler outras pérolas vindas dos pronunciamentos dos bispos da Fraternidade. Vejamos:

“A FSSPX é o coração da Igreja, seu pulso, seu oxigênio, seu remédio diário. Quem nessa vida não toma remédio?” (Mons. Tissier de Malerrais)

“A crise que hoje em dia estamos vivenciando um dia será tema filosófico nas universidades, e claro, nós como redentores, sem dúvidas” (Mons. Alfonso de Galarreta)

“... A Fraternidade está no volante, e qualquer comportamento, forma, tamanho ou tipo de negociação que permitisse a essa Roma tomar novamente o volante [sem se converter] seria equivalente a uma traição à Verdade. Naturalmente que, a partir do momento em que Roma retornasse à Verdade, Roma estaria de volta no volante...” (Mons. Williamson)

Essas posturas anti-romanas influenciaram muitos na FSSPX, que hoje percebe-se rachada ao meio entre aqueles que querem o acordo e os que recusam qualquer diálogo. Resta saber se, no caso de um possível acordo firmado por Mons. Fellay, os seus membros e os fiéis obedecerão ao seu superior geral. Em suma: teria Mons. Fellay a “boca” de sua instituição, pela qual falará, argumentará e decidirá? Essa “boca”, quase que “de ouro”, terá sua autoridade firmada pelos ecos ressonantes de sua palavra? Por sua “boca” fortificará mais a FSSPX em seu enrijecimento quanto a Roma, ou sua voz apaziguará todos os ânimos que lhe são contrários, todos os ventos que lhe são adversos? Como Superior Geral, ele terá uma duríssima missão: a comunhão com Roma e a comunhão com os seus.

Não era da vontade de D. Lefebvre que os bispos fossem superiores da Fraternidade. Eles existiam apenas para manter os sacramentos e, sobretudo, a missa. O Arcebispo Emérito de Tulle não queria que os bispos tivessem função de governo, justamente para não evidenciar uma jurisdição paralela que acarretaria claramente um cisma, por isso escolheu, anos antes, o padre alemão F. Schmidberger, para ser Superior Geral da FSSPX.

Vejamos o que escreveu Dom Gèrald, antes das Sagrações de Écône e publicado no site da FSSPX:

“Notai bem, trata-se duma verdadeira sagração episcopal conferindo todos os poderes de ordem e de jurisdição. Mas o bispo assim consagrado usaria tão somente o seu poder de ordem, limitando-se a ordenar sacerdotes e a confirmar crianças. Sem "missão canônica", ele não pode exercer qualquer poder de jurisdição particular. Consagrado sem a permissão do papa, ele se absterá de tornar-se o pastor duma diocese paralela; recusar-se-á, sob pena de tornar-se cismático, constituir-se chefe duma outra igreja. Não há senão uma só Igreja católica apostólica romana. Por nada do mundo, em consequência, ele usurpará uma jurisdição como fizeram os "ortodoxos" cismáticos.”

Ele mesmo, D. Marcel Lefebvre, declarou, à época, que os bispos da FSSPX existiam apenas para manter os Sacramentos e a Missa, e não tinham nenhuma jurisdição, de forma que, passando a necessidade, eles, os bispos, deveriam depositar aos pés do Vigário de Cristo o episcopado recebido.

Mas vieram os “tribunais” instaurados pela própria Fraternidade. Embora alguns padres da FSSPX afirmem que a ideia teria partido do próprio D. Lefebvre (ele teria cogitado criar uma “comissão canônica” para “deliberar sobre casos complicados surgidos no âmbito da Tradição”), a existência dos mesmos só veio a público anos após a morte do fundador da Fraternidade, mais precisamente algum tempo depois do Capítulo Geral de 1994. Seria, portanto, estranho supor que o mesmo D. Lefebvre que afirmava que seus Bispos não teriam qualquer jurisdição, caísse em contradição logo em seguida, propondo uma comissão que, ao “emitir sentenças” em vez de se limitar a “consultas e pareceres”, ainda que “só em analogia” aos Tribunais legítimos, automaticamente conferisse algum “caráter jurisdicional” a algum dos Bispos ou mesmo padre membro da FSSPX...

Também alguns padres outrora pertencentes à FSSPX – entre eles o Pe. Navas, atual Superior do IBP na América Latina, como também o Pe. Geraldo Zendejas, entre outros – em meio à crescente tendência de seus confrades em “atribuir um poder de jurisdição paralelo aos Bispos da FSSPX”, deixaram a Fraternidade pouco tempo após a eleição de Mons. Fellay como Superior Geral. Com efeito, esses sacerdotes egressos redigiram estudos, apontando o caráter cismático dos “tribunais ‘de exceção’”, mesmo que o crivo adotado para avaliá-los fosse o Direito Canônico antigo (o de 1917), uma vez que os peritos neste Código nunca entenderam haver qualquer “suplência de jurisdição” para além da administração dos 7 Sacramentos...

Em suma: na FSSPX criou-se o “estado de necessidade” para esses casos sem se ter o de Direito, nem mesmo justificativa plausível, e o resultado estamos vendo a cada dia.

Agora mesmo é criada uma “paróquia”, não sei como e apoiado em que iota canônico, aqui na cidade de Campo Grande, para expansão do apostolado da FSSPX. Isso pode ser constatado no site deles, no qual se refere a presença do superior distrital da FSSPX mais o “Pároco” que cuidará da “nova capela”:

“No dia 07 de Agosto passado, recebemos a visita do rev. Pe. Christian Bouchacourt, Superior do Distrito Sulamericano da FSSPX, que veio conhecer a nova Capela tradicional em Campo Grande e falar do projeto de inovação e expansão do apostolado da Fraternidade na Cidade Morena. Estava acompanhado por nosso pároco, o rev. Pe. Daniel Maret, prior do Priorado Padre Anchieta, de São Paulo” (grifo e itálico nosso)

Ora, das duas, uma: ou empregaram o termo “Pároco” de forma equivocada (já que nem a FSSPX se refere oficialmente a seus “Priorados” e “Centros de Missa” como “Paróquias”), ou de fato a pretensa jurisdição da FSSPX chegou até nós, como uma super-jurisdição universal, capaz de criar Paróquias e Párocos ao bel prazer. Estamos diante de um cisma prático.

Era D. Lefebvre que prevenia a todos da FSSPX:

“Cuidado, cuidado, cuidado!... Não nos metamos em um círculo infernal do qual não saberemos como sair. Nesta atitude existe um verdadeiro perigo de cisma...”

E ainda, falava ele, em carta, aos padres do distrito da França:

“Parece-me que devemos ir sobretudo aonde se nos chama e não dar a impressão de que temos uma jurisdição universal, nem uma jurisdição sobre um país ou uma região. Seria basear nosso apostolado sobre uma base falsa e ilusória. Por isso, igualmente, se outros sacerdotes satisfazem normalmente às necessidades dos fiéis, não temos por que nos imiscuirmos em seu apostolado, mas sim nos alegrarmos de que haja outros sacerdotes católicos que se levantam para salvar as almas” (27/4/1987).

É verdade que, durante esses anos de profunda crise, a FSSPX teve um papel de grande importância. Mas não somente ela: Campos e outras comunidades, paróquias, sacerdotes diocesanos, associações de fiéis que, a seu modo, trabalharam contra o que foi chamado pelo próprio papa Paulo VI de “autodemolição da Igreja”. Mas é mais que verdade que a Igreja de Cristo, sendo a Igreja Católica Romana, tem na pessoa do Supremo Pastor o seu princípio e fundamento. De forma que, sem a comunhão com o Bispo de Roma e sem o seu beneplácito, não pode haver verdadeiro apostolado católico.

Rezemos por este encontro entre Mons. Fellay e as autoridades romanas, marcado para o dia da Exaltação da Santa Cruz, a fim de que aconteça tudo de acordo com o Coração Imaculado de Maria.

“Se o Papa me chama, eu vou, aliás eu corro. Isto é certo. Por obediência. Por filial respeito para com o chefe da Igreja” (D. Bernard Fellay, revista 30 dias, setembro de 2000).
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Matéria importada do Blog do Revmº Pe. Marcelo Tenório de Almeida

A batina e o jornal esquerdista Unitá

Salve Maria!
Aqui está um belo texto sobre o valor do Hábito Eclesiástico escrito pelos inimigos da Igreja. Vale a pena ler. Tradução do Sr. Giulio. (Pe. Marcelo Tenorio)
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BATINA



Há algum tempo, a Igreja vem-se defendendo com esforço de uma campanha midiática que acendeu os holofotes sobre o fenômeno das atividades e das aberrações eróticas do clero. E não se trata somente dos horrores da pedofilia, mas também de festins a luzes vermelhas, orgias e eventos clandestinos de todo gênero. Despida a batina e vestidas as vestes civis, muitos padres passaram do sacrado ao profano num piscar de olhos. Pergunto a um meu amigo, que escreve neste jornal, don Filippo Di Giacomo, se não seria mais oportuno, para si e para os seus alegres irmãos, renunciar a vestir-se como burguês e voltar a vestir o hábito longo do padre. Não há motivo para envergonhar-se de vesti-lo, aliás, seria um sinal de respeito pela comunidade católica e teria também o poder de eliminar toda ambiguidade. É difícil reconhecer um sacerdote em um cara de camiseta: estamos em presença de um engano, pelo menos sob o plano semiológico. O amigo Di Giacomo deveria jogar às urtigas seus hábitos "leigos" e lançar um apelo a fim de que a todos os padres do mundo seja proibido vestir outra coisa além de duas túnicas: uma de lã para o inverno e uma de algodão para o verão. Não servirá, certamente, para desencorajar os duros e puros endemoninhados do eros, mas servirá de limite à expansão das mil pequenas depravações quotidianas. Em geral se diz que "o hábito não faz o monge", mas para a Igreja não é assim: o hábito deve fazer o monge. O catolicismo, como outras religiões, vive de símbolos, de ritos, de castidade, de valores fundamentais e irrenunciáveis, de fidelidade à doutrina, de rigorosa obediência às regras sacerdotais. A batina, à simples vista, transmite-nos tudo isso: muito espírito e pouca carne. Um padre que substitui a batina por uma roupa comum é como se renunciasse ao espírito.
15 de agosto de 2010.
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Fonte : http://www.unita.it/commenti/vincenzocerami/tonaca-1.157673

Dominicana entra em convento tradicional com aval de Roma

Salve Maria,

Uma notícia muito interessante de um convento dominicano da FSSPX.

UMA OCASIÃO MEMORÁVEL

Em 28 de maio de 2011, o Pe. Couture, superior do Distrito, visitou nosso convento. Ele foi delegado por Dom Fellay para receber os votos da Madre Maria Micaela, transferida da Congregação das Irmãs Dominicanas da Nova Zelândia para as Irmãs Dominicanas de Wanganui.


Ela obteve uma permissão especial da Pontifícia Congregação para os Institutos Religiosos e Seculares, de Roma, para tal. Até onde sabemos, é a primeira vez que a algo assim acontece no mundo: que a irmã tenha sido transferida de uma congregação Novus Ordo para uma congregação erigida por Dom Fellay. E todo o procedimento implica em um reconhecimento de nossa Congregação, e dos religiosos da Tradição, por Roma.

No mesmo dia, tivemos ainda mais a alegria de testemunhar o recebimento do hábito de São Domingos pela Irmã Maria Swarupa, nossa irmã da Índia. Deo Gratias!


Claro, nossa lealdade à FSSPX e a Dom Fellay, como nosso superior, permanece imutável. Somos-lhes gratas por erigir nossa congregação e por tudo que nos fizeram espiritual e temporalmente. Possa Deus conceder que sempre prosperemos sob a proteção da FSSPX!


In Christo Crucifixo,
Marcos Vinicius Mattke
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O porta lucis fulgida
O Mater Verbi inclita
Nos, tuos fideles servos
Verbi quærentes semitas.
Defende a mentis hostibus.
Ab umbra erroris libera
Tuaque luce dirige
Ad veritatis gaudia. Amen.

Gaude, Virgo Maria, cunctas hæreses sola interemisti in universo mundo!
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Bem aventurados sois vós, quando vos injuriarem e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós, por causa de Mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande vossa recompensa nos Céus.
São Mateus. V, 11-12.
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Fonte: E-mail que recebi

Na audiência geral o Papa recorda a importância para ouvir a voz de Deus

Salve Maria!!!


Bento XVI acolheu nesta quarta-feira de manhã umas 4 mil pessoas, em Castelgandolfo, na residência de verão, nos arredores de Roma.

Numa breve alocução, o Papa evocou a festa de Santa Clara de Assis, a 11 de Agosto, e o mosteiro de São Damião, em Assis, onde ela se recolheu com as primeiras companheiras, para seguir uma vida pobre e humilde, à semelhança de Francisco. Neste contexto, Bento XVI sublinhou a importância do silêncio e como são preciosos os oásis que os mosteiros constituem…

“Neste mundo acelerado em que vivemos, as comunidades monásticas, verdadeiros oásis do espírito, nos lembram a necessidade do silêncio em nossas vidas, para alcançarmos a autêntica harmonia espiritual e voltarmos nossos olhos a Deus”.

Saudando os fiéis de língua inglesa, muitos deles jovens provenientes do Canadá e dos EUA, a caminho de Madrid para participar da JMJ, o Papa lembrou, para além de Santa Clara, São Lourenço (que hoje se festeja) e Edith Stein, Teresa Benedita da Cruz, cuja memoria litúrgica ocorreu ontem mesmo: “Que seu exemplo e intercessão nos ajudem a praticar – no silêncio - a oração e a contemplação”.

Em alemão, o papa reiterou que os mosteiros são lugares onde Deus fala de uma maneira especial com as pessoas. O claustro reflete a ordem e a harmonia, ao mesmo tempo em que está aberto para o céu. Aqui, a beleza da criação é visível, brilha através do jardim; o silêncio, na natureza da vida monástica, é completamente dedicado a ouvir e ver. “O silêncio também nos ajuda a sermos mais receptivos à Palavra de Deus e a aprofundar nosso relacionamento com Ele” – acrescentou.

Não faltou, como sempre, uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa:

“Saúdo com alegria os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente os Escuteiros de São Félix da Marinha em Portugal e os seminaristas brasileiros da Arquidiocese de Diamantina. Esforçai-vos por descobrir o valor do silêncio como condição para o recolhimento interior, para poder escutar a Deus. Que a Virgem Maria possa ensinar-vos a amar o silêncio e a oração. Ide em paz!”
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 Audiência vídeo
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Fonte: Rádio Vaticana

RCC e protestantismo

Remetente: Marcelo Ferreira Conde
Data: 05/09/2007
Cidade: Recife / PE
Idade: 26 anos
Religião: Católica
Escolaridade: 2º grau concluído
Profissão: Carteiro

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Eu estou muito preocupado em relação ao aumento do protestatismo no Brasil e no mundo e dentro da própria igreja católica com a RCC eu não sou totalmente contra a RCC mas não tem como não dizer que a RCC é quase protestante com tantos absurdos que vejo na tv e outros lugares, gostaria de saber o porque a igreja católica não toma uma atitude mais concreta contra as heresias protestantes como assim como foi no tempo do concílio de trento. a igeja católica está muito calada neste respeito em defender a verdade pregada por jesus. eu estou fazendo parte das santas misões redentoristas aqui em Recife especificamento no bairro do ibura e estou muito preocupado estamos indo de casa em casa e perguntando sobre vários assuntos e um deles é qual a sua religião.

90% das pessoas que tem religião são protestantes, o protestatismo hoje é a verdadeira religião e o catolicismo é a falsa isto que eu estou vendo na prática de quuem é a culpa será que jesus está satisfeito com isso eu acho que a culpa são das pessoas responsáveis pelo corpo de cristo sua igreja os bispos, padres ... uma falsa religião é tido como verdadeira porque quem era para lutar com todas suas forças não estão lutando para mostrar a verdade eu acho que se não for tomada nenhumka atitude agora ficará mais difícil para meus filhos meus netos e aí vai o momento é agora eu até tento mostrar as pessoas protestantes e até uns católicoa da RCC os erros que eles acreditam e praticam mas como não tenho muito conhecimento talvez não consigo convertê-los totalmente a verdadeira idéia de jesus agora isso deveria ser meta de quem estudou e é capaz de evangelizar mais profundo os sacerdotes que estão muito parados não falam nada ficam vendo o povo de Deus ruindo caindo na mentira protestante e não fazem nada e agora até dentro da igreja o protestatismo entrou com a RCC oque é isso ninguém está vendo o mal que isto está causando ao povo de Deus.

gostaria de saber de vcs sua idéia sobre este assunto será que eu estou certo em ficar preocupado sobre isto?
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RESPOSTA

Prezado Marcelo, Salve Maria!
Primeiramente, desculpe-nos pela demora em responder sua carta.
Você nos diz que está muito preocupado com a atual situação da Igreja, visto que o protestantismo infiltrou-se nela através da RCC.
Essa preocupação já é um bom sinal, pois demonstra que você sabe ver. E que vendo, não fecha os olhos à verdade. Ao contrário de muitos, que assistindo à atual situação do clero, às aberrações litúrgicas, aos padres marcelos, às missas-show, às terríveis declarações – e as omissões – da CNBB, às cristotecas, aos carnavais com Cristo, etc, etc... teimam em fechar os olhos e em dizer que na Igreja tudo corre às mil maravilhas.
Porém, prezado Marcelo, permita-se perguntar a você mesmo: quem abriu as portas para permitir que um movimento, nascido da árvore má do protestantismo, adentrasse na igreja e semeasse o joio junto do trigo?
Ou por acaso foi só agora que o inimigo de Deus e dos homens decidiu investir contra a Igreja de Cristo?
Só agora despertou a sinagoga de Satanás?
É claro que não. Judas, ao contrário dos apóstolos, não dormia.
Os filhos da serpente conspiram desde sempre contra os filhos da Mulher. Mas foi no século XX que se permitiu que sua fumaça penetrasse no Templo de Deus, através de uma brecha, como reconheceu Paulo VI. Brecha que durou três anos de concretização, e mais de duzentos anos de planejamento.
Foi o concílio Vaticano II, através dos bispos modernistas, que serpentinamente souberam formar a maioria das suas principais comissões, que, mais que permitir, planejou e pôs em prática o plano para introduzir heresias nos ensinamentos católicos.
No Vaticano II, os bispos modernistas decidiram não dedicar um documento único a Nossa Senhora. Já tinham fechado o concílio à ação do Espírito Santo, já que se recusaram a ensinar com o carisma da infalibilidade, que teria preservado o concílio de ensinar heresias. E depois, tais quais os judeus na noite de natal, fecharam as portas à Maria, para não desagradar os protestantes e favorecer o ecumenismo.
Subtraíram o Espírito Santo e a Santíssima Virgem, e adicionaram a fumaça de Satanás.
O resultado é o que vemos hoje: a apostasia do clero. O resultado é o que você constatou: não só a não condenação, mas até a aceitação de todos os erros e heresias. O resultado é a frouxidão da maioria dos padres, que não mais odeiam os vícios, e por isso não amam a virtude. Pois só ama quem odeia.
E para amar a verdade, é preciso odiar as mentiras – e entre elas o protestantismo - e desmascará-las. E condená-las. E ensinar os fiéis, nas homilias e na catequese, a fazer o mesmo.
Você diz que a RCC é só quase protestante, e nisso é preciso alertá-lo de um erro. A RCC é inteiramente protestante, visto que nasceu do protestantismo, se opõe à Hierarquia e, contrariamente à doutrina católica, valoriza os sentimentos em detrimento da razão. Tudo isso sob um verniz católico, que serve somente para enganar.
A RCC, ensinando que o Espírito Santo pode descer (ou levantar-se de dentro de nós mesmos?) a delivery, bastando para isso somente a vontade de cada um, despreza, de fato, a Hierarquia católica. Pois se o Espírito Santo fala tanto da boca do Papa como da minha, para quê ouvir o Papa? Para quê o Magistério?
Se o Espírito Santo fala também através de mim, eu também sou Papa. Eu também tenho as chaves do reino dos céus. E se o Espírito Santo fala no coração dos católicos, também fala no coração dos budistas, protestantes, maometanos, hinduístas, macumbeiros, etc.
Então para quê Igreja? Para quê as missões? Todos se salvam. Basta somente ouvir o Espírito Santo falando no coração e pronto. Para quê sacramentos?
A estes absurdos é que se chega, quando se segue os ensinamentos da RCC.
Aqui em Campo Grande, temos notícia de muitos católicos carismáticos que dizem não haver problema algum freqüentar os “cultos” carismáticos dos protestantes, pois, segundo eles, também nestas seitas o Espírito Santo se manifesta, afinal, “o Espírito Santo sopra onde quer”.
Mas se é verdade que o Espírito Santo sopra onde bem entende, é absurdo achar que ele ensina heresias. Por isso a renovação carismática nada tem de católica.
Recomendo-lhe, para saber mais sobre o protestantismo da RCC, que leia a carta "Católicos de ontem e hoje (RCC e protestantismo)", que contém um ótimo esclarecimento sobre o tema.
Espero tê-lo ajudado em algo.

Que Nossa Senhora o ajude no seu estudo e no seu apostolado.
Escreva-nos sempre.

In corde Jesu, semper
Mário Bezerra

O Sacrifício da Missa: figuras, excelências e frutos

Salve Maria!!!

Segue abaixo um vídeo no qual o professor Alexandre Pinheiro - (Montfort), irá explicar um pouco sobre a doutrina da Santa Missa, sobre o que é a Santa Missa. Nessa aula ele dá esclarecimentos sobre o verdadeiro sentido da Missa. O vídeo não é curto, mas é recomendável para um verdadeiro entendimento sobre o significado da Santa Missa e para o aprofundamento da formação dos Católicos.



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Descrição do vídeo:
Título da aula: O Sacrifício da Missa: figuras, excelências e frutos.
Apresentação: Guilherme Chenta.
Exposição: Professor Ms. Alexandre Pinheiro.
Data de gravação: 19/03/2011.
Data de publicação: 06/05/2011.
Duração: 103 minutos.
Pauta:
1. Os dois modos pelos quais a Igreja considera a Eucaristia;
2. Os termos “Eucaristia” e “Missa”;
3. Três rezões para conhecermos melhor o Sacrifício da Missa;
4. A paixão de Cristo e, especialmente, o mistério da cruz como centro do catolicismo;
5. A definição de sacrifício e seu fundamento racional;
6. Os sacrifícios antigos e seu valor;
7. O sacrifício da Cruz e seu valor;
8. A identidade do sacrifício da Missa e o sacrifício da Cruz;
9. Três figuras do sacrifício da Missa no Antigo Testamento;
10. A instituição do sacrifício da Missa;
11. Respostas a algumas objeções;

Bibliografia básica:
1. ANÔNIMO. La Santa Misa. Madrid: RIALP, 1975.
2. AQUINO, São Tomás de. Suma Teológica.
3. D´HAUTERIVE, Pe. Grand Catéchisme de la Persévérance Chrétienne Ou Explication de la Religion. Tome 9. Paris: Librarie Editeur, 1874.
4. FABER, Padre Frederik William. Tudo por Jesus.
5. GIHR, Rev. Nicholas. The Holy Sacrifice of the Mass: dogmatically, liturgically, and ascetically explained. Saint Louis: B. Herder Book Co., 1902.
6. MAURÍCIO, São Leonardo de Porto. As excelências da Santa Missa.
7. NAVARRO, Lúcio. Legítima interpretação da Bíblia.
Recife: Campanha de Instrução Religiosa, 1958.
8. PAPA PIO V. Catecismo Romano.
9. PAPA PIO X. Terceiro Catecismo da Doutrina Cristã.
10. RODRIGUES, Padre Afonso. Exercícios de
Perfeição e Virtudes Cristãs.

Cardeal Cañizares: É recomendável comungar na boca e de Joelhos!


Salve Maria!

Com os abusos cometidos com a Sagrada Comunhão, venho hoje com alegria, postar uma
entrevista com o Prefeito da Sagrada Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, S. E. Rvma. Cardeal Antonio Cañizares Llovera; em que ele fala sobre a comunhão na boca e de joelhos.
Esse ato é algo que (principalmente) nos dias atuais nós católicos devemos recuperar.
Aproveitem a entrevista.
Vocacionado Valbercley Almeida

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REDAÇÃO CENTRAL, 27 Jul. 11 / 01:27 pm (ACI/EWTN Noticias)

Em entrevista concedida à agência ACI Prensa, o Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos no Vaticano, Cardeal Antonio Cañizares Llovera, assinalou que é recomendável que os católicos comunguem na boca e de joelhos.Assim indicou o Cardeal espanhol que serve na Santa Sé como máximo responsável, depois do Papa, pela liturgia e os sacramentos na Igreja Católica, ao responder se considerava recomendável que os fiéis comunguem ou não na mão.A resposta do Cardeal foi breve e singela: "é recomendável que os fiéis comunguem na boca e de joelhos".Do mesmo modo, ao responder à pergunta da ACI Prensa sobre o costume promovido pelo Papa Bento XVI de fazer que os fiéis que recebam dele a Eucaristia o façam na boca e de joelhos, o Cardeal Cañizares disse que isso se deve "ao sentido que deve ter a comunhão, que é de adoração, de reconhecimento de Deus". "Trata-se simplesmente de saber que estamos diante de Deus mesmo e que Ele veio a nós e que nós não o merecemos", afirmou.O Cardeal disse também que comungar desta forma "é o sinal de adoração que necessitamos recuperar. Eu acredito que seja necessário para toda a Igreja que a comunhão se faça de joelhos"."De fato –acrescentou– se se comunga de pé, é preciso fazer genuflexão, ou fazer uma inclinação profunda, coisa que não se faz".O Prefeito vaticano disse ademais que "se trivializarmos a comunhão, trivializamos tudo, e não podemos perder um momento tão importante como é o de comungar, como é o de reconhecer a presença real de Cristo ali presente, do Deus que é amor dos amores como cantamos em uma canção espanhola".Ao ser consultado pela ACI Prensa sobre os abusos litúrgicos em que incorrem alguns atualmente, o Cardeal disse que é necessário "corrigi-los, sobre tudo mediante uma boa formação: formação dos seminaristas, formação dos sacerdotes, formação dos catequistas, formação de todos os fiéis cristãos".Esta formação, explicou, deve fazer que "celebre-se bem, para que se celebre conforme às exigências e dignidade da celebração, conforme às normas da Igreja, que é a única maneira que temos de celebrar autenticamente a Eucaristia".Finalmente o Cardeal Cañizares disse à agência ACI Prensa que nesta tarefa de formação para celebrar bem a liturgia e corrigir os abusos, "os bispos têm uma responsabilidade muito particular, e não podemos deixar de cumpri-la, porque tudo o que façamos para que a Eucaristia se celebre bem será fazer que na Eucaristia se participe bem".


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Fonte: http://padremarcelotenorio.blogspot.com/2011/07/cardeal-canizares-e-recomendavel.html