É permitido músicas protestantes dentro da Santa Missa?

Salve Maria,

O vídeo é muito interessante e muito oportuno principalmente nos tempos de hoje em que em algumas (se não inúmeras) Igrejas particulares paroquiais, se "inventam" músicas e colocam qualquer tipo de canto que dizem ser "litúrgicos". Quão seria bem proveitoso se esse vídeo fosse mostrados à maioria número possível de ministérios de músicas e corais (se possível à todos esses grupos). Vale à pena assistir.


Segue a fala do Pe. Paulo Ricardo por escrito:

A música executada na celebração da Santa Missa, como tudo que envolve esta celebração – centro da vida do cristão católico – não é qualquer música, portanto, não pode ser escolhida aleatoriamente. A Igreja, ao longos dos seus dois mil anos de História, sempre teve especial atenção aos cânticos e músicas executadas nas mais diversas celebrações, especialmente na Santa Missa. O Catecismo da Igreja Católica dedica os números 1156, 1157 e 1158 a explicar a importância do canto e da música para a liturgia:
"A tradição musical da Igreja universal constitui um tesouro de valor inestimável que se destaca entre as demais expressões de arte, principalmente porque o canto sacro, ligado às palavras, é parte necessária ou integrante da liturgia solene. (…) O canto e a música desempenham sua função de sinais de maneira tanto mais significativa por estarem intimamente ligadas à ação litúrgica, segundo três critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unânime da assembleia nos movimentos previstos e o caráter solene da celebração. Participam assim da finalidade das palavras e das ações litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis. (…) Todavia, os textos destinados ao canto sacro hão de ser conformes à doutrina católica, sendo até tirados de preferência das Sagradas Escrituras e das fontes litúrgicas.”
Ora, o texto do CIC é bastante claro no sentido de que a Igreja possui a música como patrimônio e este não deve ser jogado fora. Não é possível deixar de lado esse tesouro em detrimento de músicas que estão “na moda”. É preciso perceber que o canto e a música colaboram para que o fiel mergulhe no mistério da celebração e aproxime-se do centro que é Deus. O Papa Bento XVI, em sua exortação apostólica Sacramentum Caritatis é ainda mais objetivo quando diz:
“Na sua história bimilenária, a Igreja criou, e continua a criar, música e cânticos que constituem um patrimônio de fé e amor que não se deve perder. Verdadeiramente, em liturgia, não podemos dizer que tanto vale um cântico como outro; a propósito, é necessário evitar a improvisação genérica ou a introdução de gêneros musicais que não respeitem o sentido da liturgia. Enquanto elemento litúrgico, o canto deve integrar-se na forma própria da celebração; consequentemente, tudo — no texto, na melodia, na execução — deve corresponder ao sentido do mistério celebrado, às várias partes do rito e aos diferentes tempos litúrgicos. Enfim, embora tendo em conta as distintas orientações e as diferentes e amplamente louváveis tradições, desejo — como foi pedido pelos padres sinodais — que se valorize adequadamente o canto gregoriano, como canto próprio da liturgia romana.”
Assim, percebe-se que a música e o canto não podem ser escolhidos sem critérios, deve-se respeitar o sentido da liturgia, que é adorar a Deus, fazendo memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. É preciso sair do antropocentrismo e devolver a Deus, seu lugar no centro da celebração.
De forma prática, necessário se faz considerar ainda que nem todo católico possui formação adequada para perceber eventuais erros teológicos ou mesmo heresias que possam estar inseridas em músicas protestantes. É um mal que pode e deve ser evitado. Seguro, então, é caminhar pela vereda apontada pelo Doce Cristo na Terra, o Papa Bento XVI: preservar o patrimônio de fé e de amor que é a música e o canto sacros, utilizando-os e focando na formação dos músicos, “valorizando adequadamente o canto gregoriano, como canto próprio da liturgia romana”.
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Vocação Sacerdotal

Salve Maria,

É sempre necessário falar das vocações, inclusive a que (considero) a mais importante delas: a Sacerdotal; pois não teríamos Jesus Cristo vivamente/verdadeiramente presente em todos os Sacrários da Terra, se não fossem os Sacerdotes de Cristo.

Segue abaixo um vídeo produzido por integrantes do Seminário da Imaculada Conceição, pertencente à Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, falando sobre a vocação sacerdotal e sobre a  formação sacerdotal que o seminário oferece aos seus seminaristas.


Se interessar conhecer um pouco mais sobre a AAPSJMV - Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, visite o site da mesma na Lista de sites recomendados na lateral esquerda desse Blog, ou clique aqui.

São Jorge

Salve Maria,

Hoje (23 de abril) a Igreja comemora a festa de São Jorge - Mártir. Segue um pouco da história desse grande Santo de devoção popular. É padroeiro da Inglaterra, Portugal, Lituânia e Geórgia.

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Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.

Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade - qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções.

Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.

Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens. Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE ?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nele confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da verdade."

Como São Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Jorge sempre respondia: "Não, imperador! Eu sou servo de um Deus vivo! Somente a Ele eu temerei e adorarei". E Deus, verdadeiramente, honrou a fé de seu servo Jorge, de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar em Jesus por intermédio da pregação daquele jovem soldado romano. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303.

A devoção a São Jorge rapidamente tornou-se popular. Seu culto se espalhou pelo Oriente e, por ocasião das Cruzadas, teve grande penetração no Ocidente.

Verdadeiro guerreiro da fé, São Jorge venceu contra Satanás terríveis batalhas, por isso sua imagem mais conhecida é dele montado num cavalo branco, vencendo um grande dragão. Com seu testemunho, este grande santo nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate.

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Oração de São Jorge

Chagas abertas, sagrado coração todo amor e bondade, o sangue do meu senhor Jesus Cristo no meu corpo se derrame, hoje e sempre. Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge, para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, e nem em pensamento eles possam ter para me fazerem o mal, armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças quebrarão sem meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrarem.

Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder da sua santa e divina graça, a Virgem Maria de Nazaré me cubra com seu sagrado e divino manto, me protegendo em todas as minhas dores e afliçoes e Deus com a sua divina misericordia e grande poder seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos, e o glorioso São Jorge em nome de Deus, em nome de Maria de Nazaré, em nome da Falange do Divino Espirito Santo estenda-me o seu escudo e as suas armas poderosas defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza dos meus inimigos carnais e espirituais , e de todas as suas más influencias, e que debaixo das patas de seu fiel Ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a Vós sem se atreverem a ter um olhar sequer que me possa a prejudicar. Assim seja com o poder de Deus de de Jesus Cristo e da Falange do Divino Espirito Santo.

Amém.
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Três sacerdotes que pereceram no Titanic recordados no centenário da tragédia marítima

Pe. Juozas Montvila, Pe. Joseph Peruschitz e
Pe. Thomas Byles
Quase exatamente cem anos após o Titanic ter afundado se multiplicam as histórias sobre os seus passageiros contadas pelos sobreviventes, como aquela dos três sacerdotes que por distintos motivos se encontravam a bordo do navio na noite em que este colidiu fatalmente com um iceberg, e ajudaram heroicamente os passageiros a subir nos botes salva-vidas e, nos momentos finais, acompanharam com os sacramentos e a oração as vítimas do desastre.

O Pe. Juozas Montvila, sacerdote nascido em 1885 em Lituânia, o mais jovem dos três presbíteros a bordo do transatlântico, dirigia-se aos Estados Unidos para servir pastoralmente às comunidades de imigrantes lituanos em Nova Iorque ou em Massachusetts. O presbítero foi sedo proibido de exercer seu ministério católico em sua terra natal, em meio da repressão religiosa dos czares russos.

De acordo ao testemunho de sobreviventes, o Pe. Montvila "serviu seu chamado até o fim", recusando-se a escapar para ajudar outros passageiros a chegar até os botes salva-vidas. O Pe. Montvila considerado um herói em Lituânia.

Por sua parte o Pe. Joseph Peruschitz , sacerdote beneditino alemão, viajava aos Estados Unidos para assumir o cargo de diretor da escola preparatória dos beneditinos em Collegeville, Minnesota.

Durante a viagem, e à semelhança dos outros dois sacerdotes, o presbítero escutou confissões e celebrou Missa cada dia.

Segundo o testemunho de um sobrevivente que os viu à distância enquanto seu bote se afastava, nos últimos minutos da tragédia, o P. Peruschitz junto ao P. Thomas Byles dirigiram a reza do Rosário junto às vítimas que tinham ficado a bordo, ao tempo que as ondas chegavam à coberta.

O Pe. Thomas Byles viajava rumo a América do Norte para presidir o matrimônio de seu irmão, William. No momento da colisão do Titanic contra o iceberg que ocasionou a catástrofe, Byles se encontrava rezando seu breviário.

Todos os testemunhos dos sobreviventes coincidem em destacar a grande liderança e o valor demonstrado pelo sacerdote britânico.

Às 2:20 da madrugada de 15 de abril, hora em que afundou completamente o navio, o Pe. Byles, rezou o Ato de Contrição junto aos fiéis que permaneciam de joelhos junto a ele, e lhes deu a absolvição geral.

Uma história particular é a do P. Francis Browne, que viajou a bordo do Titanic mas como seminarista jesuíta e se livrou da tragédia. Apesar de que um casal de milionários que conheceu no navio se ofereceu a pagar a viagem até Nova Iorque, seu superior ordenou que ele abandonasse a nave no último porto europeu no que se deteve o Titanic, antes de dirigir-se aos Estados Unidos, em South Hampton.

"Saia já dessa nave" dizia claramente o telegrama que recebeu o Pe. Browne e que devido à "Santa obediência", salvou-se da catástrofe. O sacerdote jesuíta manteve essa nota em sua carteira até o último de seus dias.

Entretanto, durante o pouco tempo que esteve ao interior do Titanic, o então jovem seminarista, aficionado à fotografia, retratou o estilo de vida dos passageiros e a tripulação do transatlântico.

O Pe. Browne serviu logo como capelão das forças irlandesas durante a I Guerra Mundial, demonstrando grande valor e foi recompensado com várias condecorações, entre elas a Cruz Militar.

Percorreu pastoralmente toda a Irlanda e Austrália, fotografando tudo ao seu redor. No momento de sua morte, em 1960, suas imagens chegavam a mais de 40 mil.

O Pe. Edward O’Donnell, companheiro do Pe. Browne, colocou à luz suas fotografias esquecidas e as qualificou como um "equivalente em termos de fotografia ao descobrimento dos manuscritos do mar morto".
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Fonte:  acidigital

CNBB condena decisão do STF

BRASILIA, sexta-feira, 13 de março de 2012 (ZENIT.org) - Publicamos a seguir o comunicado que a Assessoria de Imprensa da CNBB enviou para ZENIT e também fez público hoje na sua página oficial, no qual "lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia".

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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.

Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.

Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!

A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção

Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.

A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

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Fonte: Matéria importada do Da Mihi Animas

A maior nação Católica do mundo está de luto!

Salve Maria!

É com pesar e tristeza que eu venho me dirigir à vocês no dia de hoje.



Ontem o Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria de votos legalizou o aborto de fetos com Anencefalia (malformação rara do tubo neural, caracterizada pela ausência parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de fechamento do tubo neural nas primeiras semanas da formação embrionária). O que é mais difícil de acreditar é que alguns ministros que votaram à favor da legalização, são Católicos, ou melhor dizendo, se dizem Católicos, porque Católico de verdade não vai contra a sua religião seja lá em que situação for. Saibam eles que "A EXCOMUNHÃO CAI SOBRE OS ABORTISTAS", pois não adianta alguns ministros se dizerem "pessoalmente contra o aborto" e votarem à favor da legalização.

Ou seja, foi dado ontem o primeiro passo para a legalização geral do aborto no Brasil; um total desrespeito principalmente à Deus, pois somente Ele tem o direito de tirar uma vida (seja ela com qualquer doença ou deficiência).

E hoje o blog "..:: Católico Apostólico Romano ::.." - juntamente inúmeros perfis de redes sociais e blogs na internet - também declara LUTO em plena Páscoa da Ressurreição, uma contradição desconfortante, porém verídica existente atualmente na "maior nação Católica do mundo". É uma tristeza para todos nós Católicos e demais Cristãos.

Que Deus guarde a alma de todas as vidas que são abortadas atualmente e pelas milhares de vidas que serão abortadas (sem nenhuma "culpa" legal, a partir de ontem).

Valbercley G. Almeida

Anencefalia: o direito à vida

Salve Maria!

Segue abaixo o artigo de Dom Dimas Lara Barbosa (publicado no Site da Arquidiocese de Campo Grande), defendendo o direito à vida dos bebês Anencéfalos.

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Está em julgamento no Supremo Tribunal Federal a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n.54/2004, que tem por objetivo legalizar o aborto de fetos com mero-anencefalia (meros = parte), comumente denominados “anencefálicos”. Esses fetos são portadores de malformações de maior ou menor grau nas partes superiores do encéfalo. Eles têm sido interpretados, erroneamente, como não possuindo todo o encéfalo, situação que seria totalmente incompatível com a vida, até mesmo pela incapacidade de respirar.

Desde a Antiguidade a sociedade tem procurado tutelar a vida e a integridade física das pessoas e regulamentar as intervenções sobre a vida e a saúde humana em particular. Um precioso testemunho se encontra no juramento de Hipócrates, tão importante na história da ética médica:

'A ninguém darei remédio mortal, ainda que seja por ele pedido, nem conselho que induza à destruição. Também não fornecerei a uma mulher remédios abortivos.'

A promessa de não causar mal ao paciente constitui um dos aspectos fundamentais da atividade médica.

A Sagrada Escritura aponta para a relação especial entre Deus e o ser humano, ainda no ventre materno, ou seja, desde o início de sua existência (veja-se, por exemplo, Sl 139,1.13-16; 22,10-11; 70,6; Is 46,3; Jr 1,4-5). A vida humana é, portanto, sagrada, desde o momento da concepção até sua morte natural.

O aborto é, por definição, a extinção de uma vida humana ainda no estado nascente. No entanto, pela razão e pela fé, sabemos que nunca se justifica suprimir uma vida humana inocente.
"Nenhuma palavra basta para alterar a realidade das coisas: o aborto provocado é a morte deliberada e direta, independentemente da forma como venha realizada, de um ser humano na fase inicial da sua existência, que vai da concepção ao nascimento." 1

O pensamento da Igreja sobre este grave problema não mudou e nem pode mudar. A inviolabilidade da vida humana deve ser promovida e defendida sempre. Desta forma, “nada e ninguém pode autorizar que se dê a morte a um ser humano inocente seja ele embrião, feto ou criança sem ou com malformação, ou adulto, velho, doente incurável ou agonizante” 2. O direito à vida é o primeiro dos Direitos Humanos, sem o qual todos os outros direitos perdem seu valor.

Além disso, uma “sociedade livre, justa e solidária” (art. 3°, I, da Constituição Federal) não se constrói com violências contra doentes, inocentes e indefesos.

Uma criança, mesmo com graves deficiências ou malformações, é um ser humano, e como tal, merece toda atenção e respeito. Por isso, nenhuma legislação jamais poderá tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito. Diante da ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não se pode aceitar exceções. O feto anencefálico é um ser humano vivente e sua reduzida expectativa de vida não nega os seus direitos e a sua dignidade. O aborto de feto com anencefalia é uma pena de morte infligida contra um ser humano inocente, frágil e indefeso.

O dever do médico é de sustentar a vida tanto da mãe como da criança e oferecer todos os meios terapêuticos para salvar a vida de ambos. É contraditória uma piedade que mata. Uma vida humana atingida por limites psicofísicos ou portadora de anomalias não diminuída na sua dignidade. Um indivíduo humano vale pelo que é, enquanto imagem e semelhança de Deus, e não por suas qualidades, dotes ou quaisquer outros bens.

Certamente, não podemos ficar indiferentes ao sofrimento da gestante e de sua família. Mas esse sofrimento não justifica nem autoriza o sacrifício da vida do filho que se carrega no ventre. O embrião não é parte do corpo da gestante. Trata-se de uma outra vida, de vida autônoma, que vale por si, pelo simples fato de existir.

Não será a antecipação da morte do filho que livrará a mãe de seus sofrimentos. Trata-se de dois pacientes, ambos dependentes e merecedores de cuidados médicos que visem à preservação de suas vidas. O aborto seletivo é filho de uma cultura que vê em uma vida que não responde a seus parâmetros um obstáculo e uma ameaça. O respeito à vida, também àquela destinada a uma morte breve deve constituir um princípio inalienável não somente para os pais e profissionais da saúde, mas para toda comunidade humana.

De fato, seria injusto jogar toda a responsabilidade de um aborto à gestante. Com frequência, o pai, parentes, amigos, conselheiros, inclusive profissionais da saúde influem de forma até brutal na decisão pela interrupção da gravidez.

Peçamos, pois, ao Senhor da Vida, que nos ilumine a todos para que o crime do aborto não seja justificado em nosso país.

Unidos à CNBB, conclamamos a todos a uma corrente de oração pela vida, nesta terça-feira. E que Maria, a Mãe de todos nós, abençoe todas as gestantes e o fruto de seu ventre.

Dom Dimas Lara Barbosa
Arcebispo Metropolitano de Campo Grande
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB
II Vice-Presidente do CELAM
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[1] João Paulo II, Carta Encíclica sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana, Evangelium vitae, Paulinas, São Paulo 1995, n. 58.
2 Id., ibid., n. 57; cf. também: nn. 39, 44, 54, 57, 62.
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Fonte: Site da Arquidiocese de Campo Grande

Semana Santa: "Sexta-feira Santa"

Salve Maria,

Segue algumas fotos da "Celebração da Paixão" no Rito Extraordinário do Rito Romano (Tridentino), celebrada pelo Revmº Pe. Marcelo Tenório de Almeida, na Igreja Matriz da Paróquia São Sebastião - Arquidiocese de Campo Grande/MS.
(Navegue pelas fotos através das teclas do teclado)

 

 

 

Celebração realizada no dia: 06 de abril de 2012.
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Fonte das fotos: Da Mihi Animas

Arcebispo de Juiz de Fora (MG) ante a votação da ADPF 54: Não façam isso, senhores Ministros!‏

Dom Gil Antônio Moreira, Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, fez um enérgico apelo aos ministros do Supremo para que não aprovem a ADPF 54 (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 54), que viria a legalizar o aborto dos bebês diagnosticados com anencefalia durante a gestação.

Em entrevista exclusiva a ACI Digital, o arcebispo afirmou aos ministros do STF: “Não cabe aos senhores dar qualquer sentença de morte para um inocente que é doente”.

“Eu quero fazer um apelo veemente aos senhores ministros do STF para que tenham consciência nesse momento para não marcar a História do Brasil com essa mancha da aprovação do aborto dos anencéfalos. Isso é um crime contra os deficientes”, disse Dom Gil à nossa agência este fim de semana.
“As pessoas doentes ou portadoras de deficiência não merecem a pena de morte. Merecem ser tratadas como o que são: seres humanos. A natureza resolva o problema e nós, ajudemos a natureza com nosso espírito de humanidade e com nossa caridade, se temos fé”, afirmou.
“Não façam isso, senhores Ministros! Não cabe aos senhores dar qualquer sentença de morte para um inocente que é doente. Isso não cabe aos senhores. Tenham consciência!”
O prelado também lançou um pedido aos brasileiros em seu diálogo com ACI Digital: “Eu apelo ao povo brasileiro que se una, nesse momento, em favor de todas as pessoas que tenham qualquer deficiência física, qualquer doença. Essas pessoas devem merecer, de nossa parte, a fraternidade e o apoio, não a agressão”.
“Vamos escrever para os senhores Ministros. Vamos fazer o nosso protesto. É hora do protesto, povo brasileiro! Nós não somos um povo assassino! Nós somos um povo que quer criar uma nação onde reine a vida, a fraternidade, o amor, o respeito. Não podemos autorizar aquelas pessoas que estão em altos cargos, agindo em nosso nome, a fazer coisas que não cabem em nossa consciência!”, asseverou.
“Enquanto brasileiros temos todo o direito de defender o ser humano, a dignidade da pessoa humana.
Escreva, meu irmão; escreva, minha irmã. Envie e-mails, faça protestos!”
“Envie as mensagens para os senhores Ministros do STF para que não extrapolem seu poder nesse momento, mas que defendam desta vez os nossos brasileirinhos que por acaso nasçam com alguma deficiência, seja a anencefalia ou qualquer outra”, animou Dom Gil.
“Eu digo isso porque hoje aprovam a lei do assassinato de anencéfalos. Isso abre um precedente para amanhã aprovar o aborto em outros casos. Isto não cabe em nossa consciência! Defendamos a vida e não colaboremos com a cultura da morte”, concluiu o arcebispo.

Para aqueles leitores que queiram escrever aos ministros do Supremo Tribunal Federal os endereços eletrônicos são os seguintes;

  1. Ellen Gracie – ellengracie@stf.gov.br
  2. Gilmar Mendes – mgilmar@stf.gov.br
  3. Celso de Mello – mcelso@stf.gov.br
  4. Marco Aurélio de Mello – marcoaurelio@stf.gov.br
  5. Cezar Peluso – carlak@stf.gov.br
  6. Carlos Britto – gcarlosbritto@stf.gov.br
  7. Joaquim Barbosa – gabminjoaquim@stf.gov.br
  8. Eros Grau – gaberosgrau@stf.gov.br
  9. Ricardo Lewandowski – gabinete-lewandowski@stf.gov.br
  10. Carmen Lúcia – anavt@stf.gov.br
  11. Menezes Direito – alexandrew@stf.gov.br
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Fonte da presente Matéria: Da Mihi Animas

Semana Santa: "Missa In Coena Domini"

Salve Maria,

Segue algumas fotos da Missa "In Coena Domini" no Rito Extraordinário do Rito Romano (Tridentino), celebrada pelo Revmº Pe. Marcelo Tenório de Almeida, na Igreja Matriz da Paróquia São Sebastião - Arquidiocese de Campo Grande/MS.
(Navegue pelas fotos através das teclas do teclado)


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 


Missa celebrada no dia: 05 de abril de 2012.
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Fonte das fotos: Galeria de Missa Tridentina (Picasa)

Semana Santa: "Ofício de Trevas"

Salve Maria,

Segue algumas fotos da Missa do Solene Ofício de Trevas, pelos Revmº Padres Marcelo Tenório de Almeida e Expedito Tenóriode Almeida, com a presença do Diác. José Carlos , na Igreja Matriz da Paróquia São Sebastião - Arquidiocese de Campo Grande/MS.
(Navegue pelas fotos através das teclas do teclado)

 

 

 

 

 

 

 


 



Ofício celebrado no dia: 04 de abril de 2012.
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Fonte das fotos: Galeria de Missa Tridentina (Picasa)