San Giovanni Melchior Bosco

Salve Maria,

Hoje, dia 31 de janeiro, a Igreja Católica está em grande festa, pois comemora o dia de São João Bosco, considerado pai e mestre dos jovens e fundador da obra salesiana presente em todo o mundo. Segue um pouco de sua história.

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João Bosco nasceu nos Becchi, região da Itália, aos 16 de agosto de 1815. Filho de Francisco e Margarida, parecia ter um futuro pouco diferente dos camponeses de sua terra, não fosse o plano que Deus lhe reservava.

Com apenas dois anos de idade, Joãozinho perde o pai, vítima de uma forte pneumonia. Mamãe Margarida, mulher forte e dedicada, não gasta tempo com lamentações: assume o trabalho de sustentar a família. Aos nove anos teve um sonho que marcou seu futuro. Nele, um bando de animais selvagens se transforma em mansas ovelhas. Aparecem um homem e uma senhora dizendo coisas que só mais tarde compreenderia.

Deus o chamava para ser padre. Mas para isso precisava estudar. As dificuldades, sobretudo financeiras, o obrigavam a muitos sacrifícios. Chegava a trocar o tempo de descanso pelo de estudo. Aos 30 de setembro de 1835 João Bosco entra para o seminário de Chieri. Sua mãe lhe diz: “Quando você nasceu, lhe consagrei a Nossa Senhora, ensinei a querê-la bem. Agora lhe recomendo que seja todo dela”. 5 de junho de 1841, o Arcebispo de Turim estende as mãos sobre a cabeça de João Bosco, invocando o Espírito Santo para que o consagre sacerdote para sempre. Quando ele se levanta é Dom Bosco.

Garelli apanha do sacristão por não saber ajudar na Missa. É o primeiro garoto do oratório de Dom Bosco. Neste mesmo dia os dois rezam juntos uma Ave-Maria e se tornam amigos. Esta Ave-Maria se tornará fonte de muitas bênçãos. Reunindo um grupo de jovens, Dom Bosco inicia uma experiência que chamou de Oratório. Aí os jovens se reúnem para se divertir, rezar e receber instruções úteis para a vida.

Molestado por forte pneumonia, Dom Bosco cai enfermo. Os jovens, com medo de perde-lo, fazem vigílias de oração e oferecem sacrifícios pela sua saúde. Ao recuperá-la ele promete: “Devo minha vida a vocês. Estejam certos: também a gastarei por vocês”.

Dom Bosco está sempre com eles: “Aqui entre vocês me sinto bem. Minha vida é mesmo estar com vocês”. Tornara-se o padre dos jovens.

Numa visita a um presídio, Dom Bosco se comove ao deparar-se com numerosos jovens saudáveis, robustos, condenados a viver naquele lugar sujo e deseducativo. Era preciso evitar que eles fossem parar ali. Deste propósito nasce o método educativo salesiano, ou Sistema Preventivo de Dom Bosco.

No início eram três. Agora, centenas. Muita gente ajudava Dom Bosco. Mas ele precisava de pessoas que estivessem com os meninos em tempo integral, que pudessem doar-lhes toda a vida. Deus o inspirou numa resposta a esta necessidade. A 8 de dezembro de 1859, Dom Bosco funda a Sociedade Salesiana. Ele assim a chamou em honra a São Francisco de Sales, o Santo da Bondade.

Fundou ainda as Filhas de Maria auxiliadora, os Cooperadores Salesianos, o grupo dos Ex-Alunos. A Família Salesiana hoje já conta com mais de vinte institutos religiosos e laicais. Em Mato Grosso do Sul nasceram as Irmãs de Jesus Adolescente.

Aos 65 anos de idade Dom Bosco veio atender a um pedido do Santo Padre, o Papa Leão XIII. Este lhe entrega a construção da basílica dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Movido por um grande zelo pela Igreja e confiando na divina Providência ele pôs-se a fazer numerosas viagens por toda a Europa em busca de recursos.

Preocupado que os jovens não fossem somente bons cristãos, mas também honestos cidadãos, Dom Bosco inicia as escolas profissionais. Em 1835, seus jovens começaram a dar as primeiras marteladas.

Acusado de ser revolucionário, Dom Bosco foi vítima de vários atentados. Repetidas vezes o misterioso “Grigio” surgia do nada para lhe salvar a pele. Dom Bosco não tinha dúvidas: “Grigio” fora mandado por Deus.

Em um sonho Dom Bosco viu uma tribo de índios robustos, entre os quais caminhavam alguns missionários. Eram os Salesianos. Em 1875 ele envia a primeira expedição missionária à Terra do fogo, Argentina.

“Diga aos meus jovens que os espero a todos no céu”. Desgastado como uma vela que se queima, Dom Bosco entra na luz. Era madrugada do dia 31 de janeiro de 1888. Despediu-se da terra num pequeno quarto do Oratório de Valdocco.

Dia 1 de abril de 1934, com o título de Pai e Mestre da Juventude, Dom Bosco é aclamado Santo pelo Papa Pio XI. Hoje o seu exemplo de vida convida você a desde cedo entregar a sua vida por uma causa nobre.

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Oração à São João Bosco

Oh! Pai e mestre da juventude, São João Bosco, que tanto trabalhastes pela salvação das almas, sede nossa guia em buscar o bem da nossa e a salvação do próximo, ajudai-nos a vencer as paixões e o respeito humano, ensinai-nos a amar a Jesus Sacramentado, a Maria Santíssima Auxiliadora e ao Papa, e obtende-nos de Deus uma santa morte, para que possamos um dia achar-nos juntos no Céu.
Amém.
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Fonte: Site Unisalesiano - Lins/SP
Fonte(oração): Orações Católicas
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Santa Ângela Mérici

Salve Maria,

Hoje a Igreja celebra a memória de Santa Ângela Mérici, fundadora da Campanha de Santa Úrsula (ursulinas). É também padroeira: pessoas com deficiência, males corporais, pessoas doentes.

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Ângela Mérici nasceu em 1470, na cidade de Desenzano, no norte da Itália. O período histórico era o do Renascimento e da Reforma da Igreja, provocada pela doutrina luterana. Os pais eram camponeses pobres e muito religiosos. E desde pequena, ela teve seu coração inclinado pela vida religiosa, preferindo a leitura da vida dos Santos.


De fato, sua provação começou muito cedo, na infância, quando ficou órfã de pai. Logo em seguida perdeu a mãe e a irmãzinha, com quem se identificava muito. Assim, ela foi viver na casa de um tio, que a havia adotado, mas que também veio a falecer. Voltou à terra natal. Depois de passar dias e dias chorando, com apenas treze anos, pediu para ingressar num convento, entrando para a Ordem Terceira de São Francisco de Assis.

Ângela tinha apenas o curso primário e chegou a ser "conselheira" de governadores, bispos, doutores e sacerdotes. Os seus sofrimentos, sua entrega à Deus e a vida meditativa de penitência lhe trouxeram, através do Espírito Santo, o dom do conselho, que consiste em saber ponderar as soluções adequadas para todas as situação da vida.

Ela também, percebeu que naquele momento histórico, as meninas não tinham quem as educassem e livrassem dos perigos morais, e que as novas teorias levavam as pessoas a querer organizar a vida como se Deus não existisse. Para lutar contra o paganismo, era preciso restaurar a célula familiar. Inspirada pela Virgem Maria, fundou a Comunidade das irmãs Ursulinas, em homenagem a santa Úrsula, a mártir do século IV, que dirigia o grupo das moças virgens, que morreram por defender sua religião e sua castidade.

Ângela acabou se tornando a portadora de uma mensagem inovadora para sua época. Organizou um grupo de vinte e oito moças, para ensinar catecismo em cada bairro e vila da região. As "Ursulinas" tinham como finalidade a formação das futuras mães, segundo os dogmas cristãos. Ângela teve uma concepção bastante revolucionária para sua época, quando se dizia que uma sólida educação cristã para as moças só seria possível dentro das grades de uma clausura.

Decidiu que era a hora de fazer a comunidade se tornar uma Congregação religiosa.Consta, pela tradição, que antes de ir à Roma para dar início a esse projeto, quis fazer uma peregrinação em Jerusalém. Assim que chegou, ficou cega. Visitou os Lugares Sagrados e os viu com o espírito, não com os olhos. Só recobrou a visão, na volta, quando parou numa pequena cidade onde existia um crucifixo milagroso, foi até ele, rezou e se curou. Anos depois, foi recebida pelo papa Clemente VII, durante o Jubileu de 1525, que deu início ao processo de fundação da Congregação, que ela desejava.

Ângela a implantou na Bréscia, dez anos depois, quando saiu a aprovação definitiva. E alí, a fundadora morreu aos setenta e cinco anos, em 27 de janeiro de 1540 e foi canonizada, em 1807. Santa Ângela de Mérici, atualmente, recebe as homenagens no dia de sua morte.

Santa Ângela Mérici, rogai por nós!

Veja o vídeo produzido pela Canção Nova, sobre Santa Ângela Mérici:



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São Timóteo

Salve Maria,

Hoje a Igreja celebra o dia de São Timóteo...

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O calendário da Igreja volta a homenagear Timóteo, agora juntamente com Tito, por terem ambos vivenciado toda a experiência de São Paulo, escolhendo por este motivo, o dia após a celebração da conversão do apóstolo. Os dois têm suas páginas individuais, destacando suas vidas.

Um santo muito antigo, venerado há muitos e muitos séculos, morreu no ano de 97. Timóteo era o "braço direito" do apóstolo Paulo, seu grande amigo e companheiro, sendo considerado, ao lado do mestre, como o primeiro e corajoso pregador do cristianismo. Quase sempre evangelizaram juntos, mas por várias vezes, Paulo o mandou como representante, em quase todos os lugares importantes daquela época, enquanto ele próprio abria novos caminhos.

Timóteo nasceu em Listra, Ásia. Seu pai era grego e pagão, a mãe se chamava Eunice e era judia. Foi educado dentro do judaísmo. Assim, quando o apóstolo Paulo esteve naquela cidade, tanto sua avó, mãe e ele próprio, então com vinte anos, se converteram. A partir daí, Timóteo decidiu que o seguiria e nunca mais se afastou do santo apóstolo.

Fiel colaborador de Paulo, o acompanhou em suas viagens a Filipos, Tessalônica, Atenas, Corinto, Éfeso e Roma. Exceto quando ele o enviava para algumas missões nas igrejas que tinham fundado, com o objetivo de corrigir erros e manter a paz. Como fez em Tessalônica, com o seu aspecto de rapaz frágil. Porém "que ninguém despreze a tua jovem idade", lhe escreveu Paulo na primeira das duas cartas pessoais. E aos cristãos de Corinto o apresenta assim: "Estou lhes mandando Timóteo, meu filho dileto e fiel no Senhor: manterá em suas memórias os caminhos que lhes ensinei".

Na Palestina, o apóstolo ficou preso durante dois anos e tudo indica que Timóteo foi seu companheiro nessa situação também. Mas ao final deste período, ele foi colocado em liberdade, enquanto Paulo era levado para Roma.

Quando Paulo retornou, por volta do ano 66, Timóteo era o bispo de Éfeso e, com este cargo, foi nomeado pelo apóstolo para liderar a Igreja da Ásia Menor. As epístolas de Paulo, à ele endereçadas, viraram pura literatura cristã e se tornaram documentos preciosos de todos os tempos, como leme e bússola para a Igreja.

Mas, a sua morte nos ilustra muito bem o que era ser cristão e apóstolo naquela época. Durante uma grande festa onde era adorada a deusa Diana, Timóteo se colocou no centro dos pagãos e, tentando convertê-los, iniciou um severo discurso criticando e repreendendo o culto herege. Como resposta, os pagãos o mataram a pedradas e pauladas.

O apóstolo Paulo, escreveu a segunda carta a Timóteo estando de novo na prisão, a espera de sua morte: "Procure vir para junto de mim". Muitos, de fato, o haviam abandonado; o fiel Tito estava na Dalmácia; o frio o fazia sofrer e ele recomenda a Timóteo; "Traga-me o manto que deixei em Troadi".

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Oração à São Timóteo


Deus, nosso Pai,
nós vos pedimos perdão
e a graça da conversão.
Vós nos chamais a compartilhar,
mas nós teimamos em tudo reter;
vós nos chamais ao despojamento
de toda ganância e soberba,
mas nós agimos com avareza e acima de tudo
colocamos o nosso amor próprio;
vós nos chamais ao respeito, à gratidão,
à justiça, à ternura, à compreensão,
mas nós blasfemamos contra Deus,
desonramos nossos pais,
somos injustos e mesquinhos,
desafetuosos e implacáveis;
vós nos chamais à verdade, e mentimos;
vós nos chamais à bondade, e somos cruéis;
vós nos chamais à amizade,
e traímos nossos amigos e o próprio Deus.
Porém, a vossa misericórdia
supera nossos pecados e nossas fraquezas.
Se vos somos infiéis, vós permaneceis fiel,
pois não podeis negar-vos a vós mesmo. Amém.

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Fonte: 33catolico

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Conversão de São Paulo

 Salve Maria...
Hoje é dia da Conversão de São Paulo Apóstolo e por isso a Igreja comemora com muita alegria e solenidade esse dia muito santo... 

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O martírio de São Paulo é celebrado em 29 de junho, junto com São Pedro, mas sua conversão tem tanta importância para a história da Igreja que merece uma data à parte.

Por se tratar de quem era, um rico fariseu, ala mais radical dos judeus, e por sua conversão ter-se dado da forma que ocorreu, com o próprio Cristo ressuscitado lhe aparecendo em visão que o cegou, esta conversão milagrosa levou o cristianismo aos intelectuais e poderosos.

Foi também em 25 de janeiro que se deu a fundação da cidade de São Paulo, que ganhou seu nome em homenagem a tão importante acontecimento.

Saulo, seu nome original, nasceu em Tarso, na Cilícia, da tribo de Benjamim e era um respeitado cidadão romano. Totalmente contrário ao cristianismo, combatia-o ferozmente.

Foi com ele que Estêvão travou acirrado debate no templo judeu. Paulo tanto clamou contra Estevão que este acabou apedrejado e morto, iniciando-se então uma incansável perseguição aos cristãos, com Paulo à frente.

Um dia, às portas da cidade de Damasco, uma luz, descrita nas Sagradas Escrituras como "mais forte e mais brilhante que a luz do Sol", desceu dos céus e o cegou. Apareceu-lhe então Jesus, pedindo para que parasse de persegui-Lo e aos Seus e, ao contrário, se juntasse aos apóstolos que pregavam as revelações de Sua vinda à Terra.
São Paulo redigindo algumas de suas cartas .

Os acompanhantes de Paulo também tudo ouviam, mas não viam quem falava. Jesus recomendou a Saulo que permanecesse na cidade, pois ali lhe revelaria o que queria dele. A experiência o transformou profundamente e ele permaneceu em Damasco por três dias sem enxergar, sem comer e sem beber.

Depois do ocorrido, foi levado a Ananias, um cristão da cidade. Batizado por ele, voltou a enxergar e saiu a pregar a palavra de Deus, já com o nome Paulo, como lhe ordenara Jesus, tornando-se seu grande apóstolo.

Sua conversão chamou a atenção de vários círculos de cidadãos importantes e Paulo passou a viajar pelo mundo, evangelizando e realizando centenas de conversões.

Depois que voltou a Damasco, os judeus planejaram matá-lo cercando todas as portas da cidade. Na escuridão da noite ele foi descido por seus discípulos para fora dos muros através de um cesto, prosseguindo em sua missão.

Perseguido incansavelmente, foi preso várias vezes e sofreu muito, sendo martirizado no ano 67.

São Paulo escreveu 14 cartas expondo a mensagem de Jesus, que se transformaram numa verdadeira Teologia do Novo Testamento.

É patrono das congregações paulinas que continuam a sua obra de apóstolo, levando a mensagem do Cristianismo a todas as partes do mundo através dos meios de comunicação.

Fonte: Filhas de São Paulo Apóstolo.

São Francisco de Sales - Bispo e Doutor da Igreja

Salve Maria,

Hoje a Igreja celebra a festa de São Francisco de Sales (Bispo e Doutor da Igreja).

Dom Bosco escolheu são Francisco de Sales como patrono da sua primeira fundação (Sociedade São Francisco de Sales (Congregação Salesiana)) devido à sua bondade, paciência e intensa caridade pastoral, qualidades necessárias para se trabalhar com a juventude.

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Os anos convulsionados na França, depois da Reforma Protestante, formaram o pano de fundo da vida de Francisco de Sales. Ele nasceu no dia 21 de agosto de 1567 de uma família nobre, no reino da Sabóia, situado entre a França, Itália e Suíça. Ele estudou no Colégio de Clermont dos Jesuítas, em Paris, e na Universidade de Pádua, onde se doutorou no Direito Canônico e Civil.

Sendo estudante em Paris, teve que enfrentar a tempestade de uma severa crise espiritual, ao sofrer a tentação de desespero referente à predestinação.

Para o seu pai, foi uma grande decepção que Francisco não aceitou uma carreira esplêndida no mundo, mas preferiu o sacerdócio. Depois da ordenação, o seu bispo o enviou como jovem missionário para Chablais, distrito da Sabóia, por quatro anos. Lá ficou famoso por seus folhetos em defesa da fé e, mal e mal, se escapou de um atentado contra sua vida. Os seus escritos dessa época foram publicados com o título Controvérsias e a Defesa do Estandarte da Santa Cruz. Ao finalizar o seu apostolado de missionário, ele tinha persuadido cerca de 72.000 Calvinistas a voltar para a Igreja Católica.

Foi ordenado bispo de Genebra em 1602, mas residia em Annecy (agora situada na França), já que Genebra estava sob o domínio dos Calvinistas e ficou fechada para ele. Sua diocese tornou-se muito conhecida na Europa por motivo de sua organização eficiente, seu clero zeloso e os leigos bem esclarecidos -- uma realização monumental naquela época. A sua fama como diretor espiritual e escritor aumentava. Convenceram-no que reunisse, organizasse e expandisse suas muitas cartas sobre assuntos espirituais e as publicasse. É o que ele fez em 1609, com o título Introdução à Vida Devota. Essa se tornou a sua obra mais famosa e, ainda hoje, é uma obra clássica que se encontra nas livrarias no mundo inteiro. Mas o seu projeto especial foi o escrito do Tratado do Amor de Deus, fruto de anos de oração e trabalho. Este também continua sendo publicado hoje. Ele queria escrever também uma obra paralela ao Tratado, ou seja, sobre o amor ao próximo, mas a sua morte no dia 28 de dezembro de 1622, aos 55 anos de idade, o impossibilitou. Além das obras mencionadas acima, suas cartas, pregações e palestras ocupam cerca de 30 volumes. O valor permanente e a popularidade dos seus escritos levou a Igreja a conceder-lhe o título de Padroeiro de Escritores Católicos.

Francisco aceitou em sua casa um jovem com dificuldade de audição e criou uma linguagem de símbolos para possibilitar a comunicação. Essa obra de caridade conduziu a Igreja a dar-lhe um outro título, ou seja, o de Padroeiro dos de Difícil Audição (deficientes auditivos).

Ele colaborou com Santa Francisca de Chantal na fundação da ordem religiosa das Irmãs da Visitação de Santa Maria, conhecidas pela simplicidade da sua regra e tradições e por sua abertura especial a viúvas. Foi através da persistência de uma destas irmãs, uns 250 anos mais tarde, a Madre Maria de Sales Chappuis, que um sacerdote de Troyes, na França, Luís Brisson, fundou os Oblatos de São Francisco de Sales, uma comunidade de sacerdotes e irmãos, dedicados à vida e divulgação do espírito e dos ensinamentos de São Francisco de Sales. Padre Brisson fundou também uma comunidade de irmãs com o mesmo nome, Oblatas de São Francisco de Sales.

O espírito e a fama de Francisco e a influência dos seus escritos se estenderam rapidamente depois de sua morte. A Igreja o declarou santo formalmente em 1665 e lhe deu o título excepcional de Doutor da Igreja em 1867 - um título outorgado só a uns 30 santos na história da Igreja que são famosos por seus escritos. A sua festa a Igreja celebra no dia 24 de janeiro.

Diferente de muitos santos; cujas vidas, repletos de acontecimentos maravilhosos, parecem estar fora do alcance de cristãos comuns; a vida de Francisco de Sales não apresenta nada de sensacional. Os seus ideais de moderação e caridade, de gentileza e humildade, de alegria e entrega à vontade de Deus são expressos com uma sensatez que anima os fracos e alimenta os fortes, ocasionando-lhe o reputação como o Santo Cavalheiro.

Para comemorar o quarto centenário do seu nascimento, o Papa Paulo VI escreveu uma Carta Apostólica, em 1967, na qual elogiou a conveniência de Francisco de Sales para nossa época moderna. Ele escreve: "Nenhum dos Doutores da Igreja, mais do que São Francisco de Sales preparou as deliberações e decisões do Concílio Vaticano II com uma visão tão perspicaz e progressista. Ele oferece a sua contribuição pelo exemplo da sua vida, pela riqueza da sua verdadeira e sólida doutrina, pelo fato que ele abriu e reforçou as veredas da perfeição cristã para todos os estados e condições de vida. Propomos que essas três coisas sejam imitadas, acolhidas e seguidas."
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Santo Ildefonso

Salve Maria,

Trago hoje para vocês um pouco da história de Santo Ildefonso.

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Nasceu no ano de 606, em Toledo, no dia 8 de dezembro. Um homem de oração, foi discernindo a vontade de Deus também nas perdas. Ficou órfão e, em meio aos bens que possuía, fez de tudo para a construção de um mosteiro para religiosos. Um homem de discernimento, que não quer dizer sem medo, sem dificuldades.

Os santos não foram super-homens, mas pessoas de carne e osso que foram se deixando transformar por Aquele que é o santo dos santos: Jesus Cristo. Ele que, pelo poder do Espírito Santo, opera maravilhas no coração que se abre.

Santo Ildefonso, um coração aberto para as vontades de Deus, mesmo contra a própria vontade. Aconteceu que o Bispo de sua localidade havia falecido e o povo o elegeu. Ele se escondeu num convento, mas foi descoberto e aceitou este grande serviço para o povo de Deus. Foi um grande instrumento de Deus e devoto da Santíssima Virgem.

Ele propagou a Festa da Expectação de Nossa Senhora, em 18 de dezembro – Nossa Senhora do Ó, como ficou conhecida. Fruto desse amor, ele recebeu a graça de uma aparição da Virgem Maria, chamando-o de “meu capelão” e presenteando-o com uma casula do céu. Assim diz o seu testemunho.

Um homem revestido de humildade, de vida, de oração na vida sacramental, por isso foi um grande pastor para o seu povo. Não evangelizou sozinho, pois os santos bem sabiam e continuam a saber o quanto nós precisamos uns dos outros para que a evangelização aconteça, para que muitos conheçam esse doce nome que tem nosso Senhor Jesus Cristo. Os santos foram aqueles que se consumiram pelo Evangelho para que muitos conheçam Jesus Cristo.

Santo Ildefonso, rogai por nós!
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 Fonte: Canção Nova
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São Vicente Palotti

Salve Maria,

Hoje é dia de São Vicente Palotti, fundador da Societas Apostolatus Catholici (Sociedade do Apostolado Católico).

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São Vicente Pallotti é filho de Pedro Paulo Pallotti e de Maria Madalena de Rossi. Que casaram-se em 1790. Tiveram 10 filhos.

Vicente Pallotti veio ao mundo na noite de 21 de abril de 1795. No dia seguinte era batizado na Basílica de São Lourenço, recebendo o nome de Vicente Luiz Francisco. O nome dado a Pallotti, tem como origem e destaque o nome de três grandes santos. Certamente Pallotti fez jus ao nome que recebeu. Vicente (São Vicente Ferrer, que se destaca por ser um homem penitente), Luiz (São Luiz de Gonzaga, sua grande pureza virginal), e Francisco (São Francisco de Assis, por sua pobreza).

Vicente nunca deixou de se penitenciar, jejuar, mesmo sabendo que tinha uma saúde muito frágil.

Pallotti, desde muito novo, demonstrou a sua vocação para a santidade. Apresentou, porém, traços especiais que mostram o seu desejo de servir a Deus como sacerdote. Muitas vezes brincava sozinho, construía altarzinhos e outros objetos religiosos. Seu passeio preferido era levar os irmãos à igreja e, diariamente, seguindo o exemplo de seus pais, não deixava de fazer as suas orações pessoais.

Em 1810, com 15 anos, Pallotti iniciou os seus estudos seminarísticos. Devido à Revolução Francesa, que causou o fechamento de muitos seminários, ele fez todos os seus estudos eclesiásticos vivendo com os seus pais.

No dia 15 de abril de 1811, com 16 anos, Pallotti recebeu a tonsura clerical, recebendo, assim, também o direito de usar o hábito eclesiástico, hábito que buscou fazer de pano grosseiro e não de seda, como muitos clérigos.

Com 21 anos, após um longo retiro na casa de Retiros dos Padres Lazaristas no Monte Cítório, no dia 21 de setembro de 1816, recebe a ordem do Subdiaconato.

Foi durante esse período que Pallotti inicia o seu Diário Espiritual, onde apresenta todos os seus desejos, propósitos, aspirações e o seu diálogo com o Criador. Nele Pallotti cita a sua indignidade de receber esta ordem, mas acredita no amor e na piedade de Deus. O período dos escritos vão de 1816 até 01 de dezembro de 1849.

No dia 30 de setembro do ano seguinte, recebe a ordem do Diaconato. E inicia assim a preparação para a ordenação sacerdotal.

No dia 16 de Maio de 1818, com 23 anos de idade, foi ordenado sacerdote da diocese de Roma, na Basílica de São João de Latrão, em Roma. Sua primeira missa foi na igreja de Jesus, em Frascati.

Morou com os seus pais até a morte de ambos (a mãe 1827 e o pai 1837), quando se mudou para a igreja do Espírito Santo, dos napolitanos; mais tarde foi para a igreja de San Salvadore in Onda, onde já se encontrava o centro da sua Obra, a Pia União.

Pallotti foi orientador espiritual, confessor (inclusive do papa), pregador de retiros, professor, capelão de hospitais, presídios e quartéis, orientador de orfanatos, colaborador de missões, auxiliou e organizou várias obras e casas de caridade, enfim, teve um ardor apostólico incansável. Pode-se pensar que Pallotti, pelas várias atividades que desenvolveu, tenha sido um ativista, porém, ele tinha um grande companheiro de trabalho e inspirador, Jesus Cristo, a quem ele todos os dias sabia entregar o seu trabalho.

Certo dia, voltando de uma longa jornada de atendimento de confissões, encontrou um mendigo na rua passando frio; retirou o seu manto e o deu ao mendigo. Como conseqüência, acabou contraindo um forte resfriado, que resultou em um ataque pulmonar.

No dia 22 de Janeiro de 1850, às 22h 45 min, junto com seus irmãos de Congregação, morreu Vicente Pallotti, com 55 anos incompletos.A notícia se espalhou rapidamente por toda Roma e uma grande multidão de pessoas, de todas as classes e lugares de Roma, chorou pela morte de um santo.

BEATIFICAÇÃO E CANONIZAÇÃO

Em 1852 foi instaurado o processo de beatificação de Pallotti. O resultado foi favorável, recebendo, em 13 de janeiro de 1887, o título de Venerável. Iniciou-se, assim, o processo de Beatificação.

Durante a vida buscou sempre se fazer oculto para acentuar a grandeza de Deus. Contudo Deus não desejou o mesmo a Pallotti, pois em 1906, quando se abriu o túmulo de Pallotti, este estava incorrupto.

Para se tornar beato faltavam dois milagres, que com muita facilidade se fizeram conhecidos:

*Cura instantânea de Alexandre Lutri, menino de 9 anos que caiu do corrimão da sua casa batendo a cabeça, fraturando o crânio.

*Cura instantânea de uma mãe de família, Margarida Sandner. Ela tinha uma esclerose difusa que a mantinha numa cadeira de rodas durante dezesseis anos e teve cura instantânea.

A cerimônia de beatificação realizou-se do dia 22 de janeiro de 1950, cem anos após a sua morte.
Depois disso, além de se fazer todo estudo da vida e apostolado cristão de Pallotti, eram necessários mais dois milagres para Pallotti ser reconhecido por toda Igreja como um santo de Deus.

*Cura milagrosa de Ângelo Bolzarani, agricultor, residente em Roccasseca dos Volscos, na Itália. Sofrendo de uma fístula carbunculosa, que o estava levando à morte, ao beijar uma relíquia do santo, em poucos dias se curou.

*P. Adalberto Turowski, na época Reitor Geral dos palotinos. Em 1950, ao ser submetido a uma operação cirúrgica, sofreu uma infecção com insuficiência cardíaca. Sendo desenganado pelos médicos, fez-se uma novena pela intercessão do fundador e em poucos dias estava em casa.

A cerimônia de canonização realizou-se no dia 20 de janeiro de 1963, na basílica de São Pedro, pelo papa João XXIII.

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Oração à São Vicente Palotti

São Vicente Pallotti, grande é a nossa confiança em vós; sempre nos auxiliastes com a vossa proteção; na terra exortáveis continuamente os atribulados a rezar e a confiar em Deus.
Por isso rezamos e esperamos firmemente de Deus, pela vossa intercessão, a ajuda em nossas necessidades.
Alcançai de Deus, se for de sua vontade, saúde aos nossos enfermos, prosperidade em nossos negócios e planos, felicidade e paz de Jesus em nossos lares.
Fazei que sejamos justos para com o nosso próximo, atentos aos necessitados, vivendo em comunhão e participação.
Temos certeza de que não nos deixareis desamparados.
Amém.
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Fonte: Site Orações Católicas
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Santa Inês

Salve Maria,
Hoje é dia de Santa Inês (também conhecida como Santa Agnes), virgem e mártir. Foi martirizada em Roma no ano de 317.

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Santa Inês (Roma, 304 - Roma 317) é uma Virgem Mártir, venerada como Santa pela Igreja Católica Apostólica Romana e por outras denominações cristãs.

Viveu em Roma, onde foi martirizada em 304. Nobre, descendia da poderosa família Cláudia e desde pequena foi educada pelos pais na fé cristã. Cresceu virtuosa e decidiu consagrar sua pureza a Deus, resistindo às investidas dos jovens mais ricos da nobreza romana, desejosos de seu amor.

Tinha 13 anos quando foi cobiçada, por sua extraordinária beleza, riqueza e virtude, pelo jovem Fúlvio, filho do Prefeito de Roma, Simprônio. Como o rejeitou, Inês foi levada a julgamento e obrigada a manter o fogo sagrado aceso de um templo dedicado à Vesta, deusa romana do lar e do fogo, o que recusou-se a fazer, dizendo: "Se recusei seu filho, que é um homem vivo, como pode pensar que eu aceite prestar honras a uma estátua que nada significa para mim? Meu esposo não é desta terra" (Jesus Cristo). "Sou jovem, é verdade, mas a fé não se mede pelos anos e sim pelos sentimentos. Deus mede a alma, não a idade. Quanto aos deuses, podem até ficar furiosos, que eu não os temo. Meu Deus é amor." Por isso foi condenada a ser exposta nua num prostíbulo no Circo Agnolo (hoje praça Navona, onde se ergue a Basílica de Santa Inês in Agone). Diz a história que, introduzida no local da desonra, uma luz celestial a protegeu e ninguém ousou aproximar-se dela. Seus cabelos cresceram maravilhosamente cobrindo seu corpo. Ao ser defendida por um anjo guardião, um dos seus lascivos pretendentes caiu morto, mas a santa, apiedada, orou a Deus e o ressuscitou. Temeroso, o Prefeito Simprônio passou o caso ao seu cruel substituto, Aspásio. Após novo interrogatório, a menina foi condenada a morrer queimada. As chamas também não a tocaram, voltando-se contra seus algozes e matando muitos deles. Foi por fim decapitada, a mando do vice-prefeito de Roma, Aspásio.

Seus pais sepultaram seu corpo num terreno próximo da Via Nomentana, onde a princesa Constantina, filha do imperador Constantino mandou erguer a majestosa basílica de Santa Inês Fora dos Muros, palco de grandes milagres por intermédio da santa virgem.

Basílica de Santa Inês extramuros - Roma
A história conta que oito dias depois da morte, apareceu em grande glória aos pais que rezavam em seu túmulo, segurando um cordeirinho branco e cercada de muitas virgens e anjos e anunciou-lhes sua grande felicidade no céu.

Também conhecida como Santa Inês de Roma ou Santa Agnes, a sua festa canônica realiza-se a 21 de Janeiro. Centenas de igrejas são nomeadas em sua honra. A mais célebre está em Roma, Sant'Agnese fuori le mura, acima mencionada. Exames forenses realizados no crânio da jovem que se encontrava no tesouro de relíquias do "Sancta Sanctorum" da Basílica de Latrão recentemente comprovam que se trata realmente de uma menina de 13 anos. Hoje, a cabeça de Santa Inês se encontra na Igreja de Santa Inês em Agonia (Sant'Agnese in Agone), localizada na Praça Navona, em Roma.

É a padroeira da castidade, dos jardineiros, moças, noivos, vítimas de violação e virgens.

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Oração à Santa Inês

Jesus Cristo , Santa Agnes era apenas uma adolescente quando teve que decider entre a vida e a morte para você . Ela tinha sido condenada a sacrificar sua virgindade para os deuses pagãos, mas ela preferiu sacrificar sua vida .Desde que ela é a padroeira dos noivos, peço-lhe que intercede por todos os povos que eu conheço que estão namorando, planejando se casar, divorciado e solitário, casado , sem o Sacramento, e todos os outros que estão enfrentando a tentação sexual fora do casamento . Ajude-os a crescer em sua intimidade com o Senhor, e ensine-os a conviar em você para permenecerem puros e castos. Santa Agnes , rogai por nós .
Amém .
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Fonte: Wikipedia
Fonte: Marypages websites
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NOTA OFICIAL

Salve Maria,

Caros leitores, é com muito pesar que o Blog "..:: Católico Apostólico Romano::..", vem informar que o autor Messias Lira Ramires, por motivos não declaráveis, a partir de hoje (Solenidade de São Sebastião) NÃO FAZ MAIS PARTE DO GRUPO DE COLABORADORES/ESCRITORES deste blog. Portando o Blog passa agora a contar com 4 colaboradores/Escritores (Valbercley da Graça Almeida, Paulo Sérgio Justino da Silva, Diác. José Carlos e Diác. Diego Paiva). Todos nós ficamos muito gratos pela colaboração dele para como nosso blog, inclusive na montagem do Brasão e ficamos triste com a saída dele.

PS>> O escritor Diác. Diego Paiva, ainda não começou a fazer postagens devido à um problema técnico.

Fiquem todos com Deus, e que Ele abençoe a todos nós.

Pax vobis!!!




São Sebastião - Mártir

Salve Maria,

Hoje a Igreja está em festa porque celebra a festa de um mártir: São Sebastião.

"São Sebastião, oficial do Imperador, confessando-se cristão, foi atravessado por setas e em seguida morto a pauladas. Sobre a sua sepultura, levantou-se uma das sete basílicas principais de Roma. Ele é padroeiro contra a peste."
(Comentário do Missal Quotidiano (Missa Tridentina))

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A reprodução do martírio de São Sebastião, amarrado a uma árvore e atravessado por flechas é uma imagem milhares de vezes retratada em quadros, pinturas e esculturas, por artistas de todos os tempos. Entretanto, nem todos sabem que o destemido Santo não morreu daquela maneira. O suplício das flechas não lhe tirou a vida, resguardada pela fé em Cristo. Vejamos como tudo aconteceu. 


Sebastião nasceu em Narbônia, na Gália, atual França, mas foi criado por sua mãe em Milão, na Itália, de acordo com os registros de Santo Ambrósio. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos. Ele fazia tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio foram convertidos por ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve então, que comparecer ante ao imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento. O imperador da época era ninguém menos que o sanguinário Diocleciano, que lhe dispensara admiração e confiara nele, esperando vê-lo em destacada posição no seu exército, numa brilhante carreira e por isso considerou-se traído. Levado à sua presença, Sebastião não negou sua fé. O imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em Cristo e o seu posto no exército romano. Ele não titubeou, ficou mesmo com Cristo. A sentença foi imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas. Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto e ali mesmo abandonado, pela mesma guarda pretoriana que antes chefiara. Entretanto, quando uma senhora cristã foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até vê-lo curado. Depois, cumprindo o que lhe vinha da alma, ele mesmo se apresentou àquele imperador anunciando o poder de Nosso Senhor Jesus Cristo e censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo e irado com tamanha ousadia, o sanguinário Diocleciano o entregou à guarda pretoriana após condena-lo, desta vez, ao martírio no Circo. Sebastião foi executado então com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte, no dia 20 de janeiro de 288. Os algozes cumpriram a ordem e, para evitar a sua veneração, foi jogado numa fossa, de onde a piedosa cristã Santa Luciana o tirou, para sepulta-lo junto de São Pedro e São Paulo. Posteriormente, em 680, as relíquias foram transportadas solenemente para a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, construída pelo imperador Constantino. Naquela ocasião em Roma a peste vitimava muita gente, mas a terrível epidemia desapareceu na hora daquela transladação. Em outras ocasiões foi constatado o mesmo fato; em 1575 em Milão, e em 1599 em Lisboa, ambas ficando livres da peste pela intercessão do glorioso mártir São Sebastião.

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Oração à São Sebastião

Glorioso mártir São Sebastião,
soldado de Cristo
e exemplo de cristão,
hoje vimos pedir
a vossa intercessão
junto ao trono do Senhor Jesus,
nosso Salvador,
por Quem destes a vida.
Vós que vivestes a fé
e perseverastes até o fim,
pedi a Jesus por nós
para que sejamos
testemunhas do amor de Deus.
Vós que esperastes com firmeza
nas palavras de Jesus,
pedi-Lhe por nós,
para que aumente
a nossa esperança na ressurreição.
Vós que vivestes a caridade
para com os irmãos,
pedi a Jesus para que aumente
o nosso amor para com todos.
Enfim, glorioso mártir São Sebastião,
protegei-nos contra a peste,
a fome e a guerra;
defendei as nossas plantações
e os nossos rebanhos,
que são dons de Deus para o nosso bem
e para o bem de todos.
E defendei-nos do pecado,
que é o maior
de todos os males. 
Amém.
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Fonte: Wikipedia
Fonte - Oração: Site Paróquias de Portugal
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Santo Odilo

Salve Maria..

Caríssimos hoje a igreja comemora o dia de São Odilo...
         
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Odilo nasceu em 962, na cidade francesa de Auvergne. Seu pai era Beraldo, da nobre família Mercoeur e sua mãe Gerberga. Narra a tradição, que a sua vida espiritual começou na infância, aos quatro anos de idade. Era portador de uma deficiência nas pernas que o impedia de andar. Certa vez, sua governanta o deixou sentado na porta da igreja, enquanto foi falar com o padre. Odilo aproveitou para rezar e se arrastou até o altar, onde pediu à Virgem Maria que lhe concedesse a graça de poder caminhar. Neste instante, sentiu uma força invadir as pernas, ficou de pé e andou até onde estava a empregada, que, junto com o vigário, constatou o prodígio.

Assim que terminou os estudos ingressou no Mosteiro beneditino de Cluny, em 991. Tão exemplar e humilde foi seu trabalho que, quando o abade e santo Maiolo sentiu que sua hora era chegada, elegeu-o seu sucessor, em 994. Este cargo, Odilo ocupou até a morte.

Ele era um homem de estatura pequena e aparência comum, mas possuía uma força de caráter imensa. Soube unir suas qualidades inatas de liderança e diplomacia, com a austeridade da vida monástica e o desejo de fazer reinar Cristo sobre a terra. Desta maneira conseguiu, num período difícil de conflitos entre a Igreja e o Império, realizar a doutrina de paz e fraternidade pregadas no Evangelho. Exerceu sua influência sobre os dois, de modo que se estabeleceu a célebre "trégua de Deus", conseguida, grande parte, por seu empenho.

Como alto representante da Igreja que se tornara, era procurado e consultado tanto pelos ilustres da corte como pelos pobres do povo, atendendo a todos com a mesma humildade de um servo de Cristo. A sua caridade era ilimitada, tanto que, para suprir as necessidades dos famintos e abandonados, chegava a doar as despensas do mosteiro. Até a valiosa coroa, presenteada pelo imperador Henrique II, e os objetos sagrados da Abadia foram vendidos, quando a população se viu assolada pela peste, em 1006. Mesmo assim os recursos foram insuficientes, então, Odilo se fez um mendigo entre os mendigos, passando a pedir doações aos príncipes e à aristocracia rica, repassando para a população flagelada.

No trabalho religioso, aumentou a quantidade dos mosteiros filiados à Abadia de Cluny, que de trinta e sete passaram a ser sessenta e cinco. Naquela época, Cluny se tornou a capital de uma verdadeira reforma monástica, que se difundiu por toda a Europa e, pode-se dizer que Odilo, quinto abade de Cluny, era considerado o verdadeiro chefe da cristandade, porque o papado teve de se envolver com os problemas políticos da anarquia romana.

Em 998, por sua determinação, todos os conventos beneditinos passaram a celebrar "o dia de todas as almas". Data que Roma implantou para todo o mundo católico em 1311, com o nome de "dia de finados". Foi ainda eleito Arcebispo de Lion pelo povo e pelo clero, chegando a ser nomeado pelo Papa João XIX, mas recusou o cargo.

Em 31 de dezembro de 1049, morreu com fama de santidade, no mosteiro de Souvigny, França. O seu culto foi reconhecido pela Igreja e incluído no calendário dos beneditinos de todo o mundo, cuja comemoração passou do dia 2 de janeiro para 19 de janeiro.

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Santa Margarida da Hungria

Salve Maria,

Hoje a Igreja comemora Santa Margarida da Hungria.

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Santa Margarida nasceu por volta de 1242, época que a Europa estava sendo invadida pelos Mongóis. Filha do rei Bela IV, da Hungria e da rainha Maria Lascaris, (princesa bizantina). Nasceu no castelo de Turoc, logo sendo batizada, pois seus pais eram cristãos fervorosos. Os pais de Santa Margarida tentando mudar a sorte da Hungria consagraram-na a Deus desde seu nascimento. Aos dez anos, passou a viver no Mosteiro das Dominicanas de Veszprim dois anos depois, fez a profissão de fé de religiosa num novo mosteiro, fundado para ela por seu pai, na Ilha das Lebres, localizada no rio Danúbio, perto de Budapeste.

Em 1261, tomou o véu definitivo, entregando seu coração e sua vida ao serviço do Senhor, tendo uma particular devoção pela Eucaristia e Paixão de Cristo. Ela realmente era especial, foi um exemplo de humildade e virtude para as outras religiosas. Rezava sempre, e fazia penitências, se oferecendo como vítima proposital, para a salvação do seu povo. Viveu de maneira simples, distribuindo aos pobres tudo o que recebia de seu irmão, o rei Estêvão. No mosteiro, ela escolhia as tarefas mais humildes e penosas.

Santa Margarida, não desejou ter uma cultura elevada. Sua instrução se limitou ao conhecimento primário da escrita e da leitura, talvez apenas um pouco mais que isto. Ela pedia que lhe lessem as Sagradas Escrituras e confiava sua direção espiritual ao seu confessor, o dominicano Marcelo, que era o superior da Ordem. Possuía um ilimitado desapego às coisas materiais, amando plenamente a pobreza, o qual unido à sua vida contemplativa espiritual, a elevou a uma tal proximidade de Deus, que recebeu o dom das visões. Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população.

Morreu em 18 de Janeiro de 1270, no seu mosteiro. A sua sepultura se tornou meta de peregrinação, pelas sucessivas graças e milagres atribuídos à sua intercessão. Um ano depois da sua morte, seu irmão, Estevão V, rei da Hungria, encaminhou um pedido de santidade, a Roma. Mas este processo desapareceu, bem como um outro, que foi enviado em 1276. Porém na sua pátria e em outros países, Margarida já era venerada como Santa.

Depois de muitos desencontros, em 1729 um processo chegou a Roma, completo e contendo dados de autenticidade inquestionável. Neste meio tempo as relíquias de Margarida tinham sido transferidas, por causa da invasão turca, do convento da Ilha das Lebres para o de Presburgo em 1618.

Em 1804, mesmo sem o reconhecimento oficial, seu culto se estendia na Ordem Dominicana e na diocese da Transilvânia. No século XIX, sua festa se expandiu por todas as dioceses húngaras. A canonização de Santa Margarida da Hungria foi concedida pelo papa Pio XII em 1943, em meio ao júbilo dos devotos e fiéis, de todo o mundo, especialmente pelos da comunidade cristã do Leste Europeu, onde sua veneração é muito intensa. A sua festa litúrgica é comemorada no dia 18 de Janeiro.
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Fonte: 33católico
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“A segunda decolagem”

Caros Amigos
Salve Maria!
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Se você obedece a quase todos os mandamentos de Deus; se converteu-se, mas não quer exagerar, não quer ser tachado de radical, se deixou os grandes pecados de lado e acredita que isso é suficiente, saiba: está vivendo uma fé medíocre. Vive ainda com uma mentalidade protestante. Tal qual aquela famosa música: “eu era um bêbado que vivia drogado, hoje estou curado, encontrei Jesus…” Eles não creem ser possível a vida de santidade.

Mas, os católicos não só creem nessa possibilidade, como têm inúmeros exemplos de santos e santas, de mártires, de homens e mulheres valorosos, que deram a vida por algo maior, por uma fé radical, em que se obedece profundamente ao primeiro mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus, de toda a tua alma, de todo o teu coração e de todo o teu entendimento.” (Mt 22,37).

Que o Senhor Deus derrame sobre todos nós a graça santificante para que queiramos querer sair da mediocridade, para que desejemos alçar vôos mais altos, partir para a segunda decolagem e que descansemos somente quando nossa alma Nele repousar. (Pe. Paulo R.)


"In Christe Fide, Sacerdos"

Fonte: Christo Nihil Praeponere

Dom Henrique Soares: Em certos ambientes da Igreja entrou uma concepção errada de liturgia, totalmente alheia ao sentido da genuína tradição cristã

Salve Maria,

Vendo as atualizações de Blogs amigos acabei por ler um artigo do Exmº. Revmº. Dom Henrique Soares, falando sobre as ponderações dentro da Liturgia. Leiam, vale a pena!

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Sobre a Liturgia: insistentes ponderações



A liturgia é para nosso alimento, alento e transformação espiritual: ela nos cristifica, isto é, é obra do próprio Cristo que, na potência do Espírito, nos dá sua própria vida, aquela que ele possui em plenitude na sua humanidade glorificada no céu. Participar da liturgia é participar das coisas do céu, é entrar em comunhão com a própria vida plena e glorificada do Cristo nosso Senhor.

A liturgia não é feita produzida por nós, não é obra nossa! Ela é instituição do próprio Senhor. Para se ter uma idéia, basta pensar em Moisés, que vai ao faraó e lhe diz: “Assim fala o Senhor: deixa o meu povo partir para fazer-me uma liturgia no deserto”. E, mais adiante, explica ao faraó que somente lá, no deserto, o Senhor dirá precisamente que tipo de culto e que coisas o povo lhe oferte.

Isto tem a ação litúrgica de específico e encantador: não entramos nela para fazer do nosso modo, mas do modo de Deus; não entramos nela para nos satisfazer, mas para satisfazer a vontade de Deus. Por isso digo tantas vezes que o espaço litúrgico não é primeiramente antropológico, mas teológico: a liturgia é espaço privilegiado para a manifestação e atuação salvífica de Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Nela, a obra salvífica de Cristo é perenemente continuada na Igreja.

O problema é que entrou em certos ambientes da Igreja uma concepção errada de liturgia, totalmente alheia ao sentido da genuína tradição cristã: a liturgia como algo que nós fazemos, do nosso modo, a nosso gosto, para exprimir nossos próprios sentimentos. Numa concepção dessas, o homem, com seus sentimentos, gostos e iniciativas, é o centro e Deus fica de lado! Trata-se, então, de uma simples busca de nós mesmos, produzida por nós mesmos; uma ilusão, pois aí só encontramos nós e os sentimentos que provocamos. É o triste curto-circuito: faz-se tudo aquilo (coreografias, palmas, trejeitos, barulho, baterias infernais, sorrisinhos do celebrante, comentários e cânticos intimistas, invenções impertinentes e despropositadas...) para que as pessoas sintam, liguem-se, “participem”... Mas, tudo isto somente liga a assembleia a si mesma. Não passa de uma exaltação subjetiva e sentimental! Aí não se abre de fato para o Silêncio de Deus, para Aquele que vem nos surpreender com sua glória e sua ação silenciosa, profunda, consistente e transformadora. A assembleia já não celebra com a Igreja de todos os tempos e de todos os lugares; muito menos com a Igreja celeste!

O sentido da liturgia é um outro: é um culto prestado a Deus porque ele é Deus! O interesse é Deus! A liturgia é algo devido a Deus e instituído pelo próprio Deus. Quando alguém participa de uma liturgia celebrada como a Igreja determina e sempre celebrou, se reorienta, se reencontra, toma consciência de sua própria verdade: sou pequeno, dependente de Deus e profundamente amado por ele: nele está minha vida, meu destino, minha verdade, minha paz. Nada é mais libertador que isso.

Vê-se a diferença entre essas duas atitudes ante a realidade litúrgica: na visão que se está difundindo, criamos uma sensação, uma ilusão. É algo parecido com a sensação de bem-estar que se pode sentir diante de uma paisagem bonita, num bloco de carnaval, num show, num momento sublime, numa noite com a pessoa amada... Na perspectiva que a Igreja sempre teve e ensinou, não! Estamos diante da Verdade que é Deus; verdade que não produzimos nem inventamos, mas vem a nós e enche o nosso coração! Devemos procurá-la? Certamente sim: "Fizeste-nos para ti, Senhor, e nosso coração andará inquieto enquanto não descansar em ti!" Mas para isto é indispensável a capacidade de silêncio, de escuta, de abrir os olhos do coração para a beleza de Deus. A liturgia nos dá isto!

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Fonte: Blog "SUBSÍDIOS LITÚRGICOS SUMMORUM PONTIFICUM"

Santo Antão

Salve Maria,

Hoje, 17 de janeiro, é dia de Santo Antão (Padre do Deserto).

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Santo Antão do Deserto, também conhecido como Santo Antão do Egipto, Santo Antão, o Grande, Santo Antão, o Eremita, Santo Antão, o Anacoreta, ou ainda O Pai de Todos os Monges, é comummente considerado como o fundador do monaquismo cristão.

Imagem tirado do site da
Paróquia de Santo Antão
Uma vez que o seu nome latino é Antonius, em traduções displicentes de obras onde o seu nome figura para a língua portuguesa, o nome do santo tem sido vertido como António do Deserto, do Egipto, o Grande, ... (nome que, de resto, mantém nas demais línguas europeias), mas que tem suscitado confusões, pela homonímia, com o Santo António de Lisboa. Trata-se, pois, de dois santos distintos e, para melhor diferenciá-los, é preferível optar pelo nome - de resto já consagrado pela tradição vernácula -, de Santo Antão.

A sua vida foi relatada por Santo Atanásio de Alexandria, na Vita Antonii cerca de 360. Segundo este, teria nascido em 251, na Tebaida, no Alto Egipto, e falecido em 356, portanto com cento e cinco anos de idade.

Cristão fervoroso, com cerca de vinte anos tomou o Evangelho à letra e distribuiu todos os seus bens pelos pobres, partindo de seguida para viver no deserto. Aí, segundo o relato de Atanásio, e tal como sucedera com Jesus, foi tentado pelo Diabo, mas por muito mais que os quarenta dias que durou a Jesus, não hesitando os demónios em atacá-lo. Porém, Antão resistiu às tentações e não se deixou seduzir pelas tentadoras visões que se multiplicavam à sua volta.

O seu nome começou a ganhar fama, e começou a ser venerado por numerosos visitantes, sendo visitado no deserto por inúmeros peregrinos.

Em 311 viajou até a Alexandria para ajudar os cristãos perseguidos por Maximino Daia, e regressou em 355 para impugnar a doutrina ariana. Foi considerado santo em vida, capaz de realizar milagres. Levou muitos à conversão. Morreu centenário no ano de 356.

A vida de Santo Antão e as suas tentações inspiraram numerosos artistas, designadamente Hieronymus Bosch, Pieter Brueghel, Dali, Max Ernst, Matthias Grünewald, Diego Velázquez ou Gustave Flaubert.

Os religiosos que, tornando-se monges, adaptaram o modo de vida solitário de Antão, chamaram-se eremitas ou anacoretas, opondo-se aos cenobitas que escolheram viver em comunidades monásticas.

Em 1095, foi fundada uma ordem à qual foi atribuído o seu nome: os Antonianos (Canonici Regulares Sancti Antonii - CRSA).

O mais reconhecido Padre do Deserto e um dos maiores Padres da Igreja é celebrado por diversas confissões cristãs a 17 de Janeiro.


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Oração à Santo Antão

Ó Deus, que permitistes que,
mesmo na solidão de uma gruta,
no deserto, o demônio perturbasse
Santo Antão com violentas tentações,
mas lhe destes força de vencê-las,
enviai-me, do céu, o vosso socorro,
porque eu vivo num ambiente minado de tentações
que me agridem, pelo rádio, televisão, novelas,
bailes, cinemas, revistas, propagandas e maus companheiros.
Santo Antão, ficai sempre ao meu lado;
vós que vencestes o demônio,
na aparência de um bicho imundo,
me dareis força na tentação.
Na hora da tentação,
socorrei-me Santo Antão.
Amém.

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Clique aqui para ver o hino à Santo Antão, direto no site da Paróquia de Santo Antão - Arquidiocese de Olinda e Recife


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Fonte (biografia): Wikipédia

Fonte (oração): Blog "Cantinho das Orações"

Brasão Oficial

Salve Maria...

É com imensa alegria que venho nessa postagem, exclusivamente para apresentar o Brasão Oficial do "..::Católico Apostólico Romano::.." :





Esse Brasão foi desenhado por: Valbercley da Graça Almeida e Paulo Sérgio Justino da Silva (coautores do blog), com colaboração de: Messias Lira Ramires e Diácono Diego Paiva (também coautores do blog).

Em breve disponibilizaremos a descrição do mesmo.

Dominus Vobíscum! Et cum spiritu tuo.

Discipulado

Salve Maria...

Meus Irmãos hoje vou perguntar uma coisa para vocês, o que é Discipulado? Como Deve ser o Discípulo? O que marca o Discipulado?
- Basicamente Discipulado vem da Palavra de discípulo e sim, lembramos dos 12 Apóstolos de Cristo, e que acompanho Ele até o final de sua vida terrena no calvário...       

Ser discípulo é entregar sua vida para as mãos de Deus. Fazer com que sua vida seja abençoada todos os dias. Anunciar a boa nova e fazer com que sua vida seja voltada ao Senhor, aquele que criou sua vida...

Os Dez pontos chaves do Discipulado 

 De modo, esses dez pontos esclarecem de modo melhor de entender e ver o que é o DISCIPULADO e como deve ser o discípulo de Jesus..


  • Realizar um encontro vivo, persuasivo e decisivo com Jesus...

   Não se começa a ser cristão por uma decisão ética, uma grande idéia, mas por um encontro, um acontecimento, uma experiência com Jesus.

  • Ter admiração e fascinação por Jesus  
   Jesus precisa ser encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e comunicado para todo o mundo. A maior fascinação da humanidade é Jesus, desde o pequeno mendigo até o grande empresário, pois esse é alguém fascinado por Cristo..

  • Sentir atração, vinculação, intimidade e viver o seguimento de Jesus
   Para ser discípulo requer-se este quatro passos:
Atração, vinculação, intimidade e seguimento de Jesus.. Trata-se de uma experiência pessoal, profunda e decisiva

  • Assumir o estilo de vida, o destino, a cruz e a Glória de Jesus.
   O discípulo se assemelha ao mestre. A vida de Jesus, o jeito de Jesus, os sentimentos de Jesus, como também a cruz e a glória do Senhor são destino dos Discípulos..

  • Compartilhar o estilo de vida , o destino, a cruz e a Glória de Jesus.
   O discipulado leva à missão. Jesus envia os discípulos  a missão. Toda vocação é para missão. Não há missão sem discípulos, nem discipulado sem missão.

  • Ser discípulo na comunhão Eclesial.
   Discipulado e comunidade eclesial significam que o discípulo deve estar inserido na comunidade, vinculada à Igreja, engajado na vida da comunidade. Isso evita o intimismo, o individualismo e a separação ou afastamento da Igreja.

  • Assumir a formação para o discipulado 
   A formação do discípulo em reconhecer, acolher, integrar o desenvolvimento e a experiência do encontro. O discípulo é uma escola, uma aprendizagem que requer formação permanente, Pois quem ama quer a cada dia conhecer o seu(a) amado(a)..

  • A vida em Cristo comporta a libertação integral, a humanização, a reconciliar e a inserção social.
   Ser discípulo implica em transformar a sociedade. O discípulo é sal, luz e fermento do mundo. A mudança do coração leva à transformação social. 
  • Não há outro tesouro, outra felicidade, outra prioridade em nossas vidas...
   Sermos discípulos missionários. É o melhor que pode acontecer em nossas vidas. É a maior alegria da vida.
  • Ser discípulos missionários apaixonados a serviço da vida..
   O discípulo e a missão estão a serviço da vida...
   A finalidade e o objetivo da missão do discípulo é a vida plena da pessoa humana. O discipulado e a missão estão a serviço da vida digna, vida em Cristo e a vida eterna. Desigualdade e missão culminam na santidade da vida..

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Fonte: Documento de Aparecida " Síntese Popular"
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Conferências com Padre Paulo Ricardo - Marxismo e Revolução Cultural – Aula II

Caro Amigos.
Salve Maria!

Como visto na aula anterior, Marx já havia identificado uma problemática cultural na alienação do proletariado, ao dizer que a religião é o ópio do povo. Isso foi analisado de forma mais sistemática por Antonio Gramsci, que vivenciou toda a crise teórica do comunismo após a I Guerra. Esta crise do marxismo gerou 2 filhos: o fascismo e o marxismo cultural, cada um deles com uma proposta bastante clara para chegar aos seus objetivos de dominação.(Pe. Paulo R.)


Fonte: Christo Nihil Praeporere

São Berardo e companheiros mártires

Salve Maria,

Hoje, 16 de janeiro, é dia de "São Berardo e companheiros mártires".

Em 1219, São Francisco enviou esses missionários para a Espanha, que estava tomada por mouros. Passaram por Portugal a pé, com dificuldades. Dependendo da Divina Providência, chegaram a Sevilha. Ali começaram a pregar, principalmente como testemunho de vida. Eram 3 sacerdotes e dois irmãos religiosos que incomodaram muitas pessoas ao anunciar o Evangelho. Acompanhado pelo testemunho, teve quem abrisse o coração para Cristo e as conversões começaram a acontecer. Pregaram até para o rei mouro, porque, também ele merecia conhecer a beleza do Santo Evangelho. Porém, anunciar o Evangelho naquele tempo, como nos dias de hoje, envolve riscos e eles foram presos por isso. Por influência do rei mouro, eles foram deportados para Marrocos e, ao chegarem lá, continuaram evangelizando; uma pregação sobre o reino de Deus, sobre o único amor que pode converter.

Graças a Deus, devido aos sinais, principalmente àquele tão concreto de Deus, que é a conversão e a mudança da mentalidade, as pessoas começaram a seguir Cristo e a querer o batismo. Mas isso incomodou também o rei mouro que, influenciado por fanáticos, prendeu os cinco franciscanos, depois os açoitou e decapitou.

Os santos mártires que, em 1220, foram mortos por causa da verdade, hoje, intercedem por nós.

São Francisco, ao saber da morte dos seus filhos espirituais, exultou de alegria, pois eles tinham morrido por amor a Jesus Cristo.

São Berardo e companheiros mártires, rogai por nós!

V Conferência de Aparecida



Salve Maria..


Hoje tenho em mãos um resumo básico sobre o Documento de Aparecida que no "Ditado Popular" uma síntese resumida para os leigos cristãos da América latina e do Caribe..

Este documento fala sobre a conferência dos Bispos da América Latina e do Caribe...

A Conferência dos Bispos em 2007 teve sua  V conferência aqui em Aparecida as outras localidades das conferências anteriores foram:   
Todos os Bispos Participantes da V Conferência em Aparecida
  • No Rio de Janeiro  - 1955
  • Em Medellin - 1968
  • Em Puebla - 1979
  • Em Santo Domingo - 1992
  • Em Aparecida - 2007      
             
  Quais São os Quatro Marcos da V Conferência ?

 Os que marco a V conferência de Aparecida e o que colaboro para o sucesso do mesmo foi...
1 - A intercessão de Maria, a fé Mariana do Povo, nascido no Santuário de Aparecida, local da Conferência.
2 - O discurso do Papa Bento XVI na abertura da Conferência que é citado 48 vezes no Documento de Aparecida...

Além de vários outros temas citados no Documento de Aparecida, e resumi para vocês verem...
   







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Fonte: Documento de Aparecida " Síntese Popular"
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Santo Amaro

Salve Maria,

Hoje, dia 15 de janeiro, é dia de Santo Amaro. Vide algo breve sobre o santo.

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Nasceu em Roma e entrou muito cedo para a vida religiosa. Filho espiritual e grande amigo de São Bento, tornou-se um beneditino com apenas 12 anos de idade. Realidades daquele tempo, mas que apontam para uma necessidade dos tempos atuais. Ele foi apontado, desde muito cedo, como um exemplo de silêncio e também de correspondência às exigências da vida monacal. Vida de austeridade, de ação, de oração; “ora et labora” de fato.

Grande amigo de São Bento, viveu momentos que ficaram registrados. São Gregório foi quem deixou o testemunho de que, certa vez, São Bento, por revelação, soube que um jovem estava para se afogar em um açude. Disse ao então discípulo Amaro que fosse ao encontro daquele jovem. Ele foi. Sem perceber, com tanta obediência, ele caminhou sobre as águas e salvou aquele jovem; depois que ele percebeu que havia acontecido aquele milagre. Retribuíram a ele, mas, claro, ele atribuiu a São Bento, pois só obedeceu.

História ou lenda, isso demonstra como Deus pode fazer o impossível aos olhos humanos na vida e através da vida naqueles que acreditam e buscam corresponder à vocação. Todos nós temos uma vocação comum, a mesma que Santo Amaro teve: a vocação à santidade. Esse santo foi quem sucedeu São Bento em Subiaco, quando este foi para Monte Casino. Ele foi exemplo de virtude, obediência e abertura à ação do Espírito Santo.

Santo Amaro, rogai por nós!
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São Bernardo de Corleone

Salve Maria,

Hoje é dia de São Bernardo de Corleone (Santo Capuchinho).


Nasceu em Corleone, na Sicília, a 6 de Fevereiro de 1605. Na sua juventude exerceu a profissão de sapateiro. Era de estatura e aparência corpulenta, temido por todos. Era homem mundano e sobretudo gostava de armas. Bem depressa e gostosamente abraçou a carreira militar, mais pela ambição de mandar do que por amor à disciplina.

Um dia, entre Bernardo e um seu companheiro, azedaram-se as palavras e das palavras passou-se aos factos. Os dois lançaram mão às espadas e o duelo foi muito breve. Bernardo feriu de morte o adversário e pôs-se em fuga deixando ali estendido um agonizante.

Para escapar à justiça dos homens refugiou-se numa igreja, recorrendo, assim, ao chamado "direito de asilo". Evitou desta forma os rigores da lei, mas não conseguiu subtrair-se à acusação da sua consciência.

Na solidão e reflexão, pensou longamente no seu crime e em toda a sua vida errada, inútil e sem sentido, odiada pelas pessoas e prejudicial para a salvação da sua alma, o dom mais precioso que o homem tem. Arrependeu-se por isso, pediu o perdão do Senhor e o perdão dos homens e entregou-se a áspera penitência.

Para reparar o seu passado, como sinal de penitência, decidiu vestir o hábito dos Capuchinhos. Deixou Corleone, que a partir daquele momento, lhe trazia à memória rastos e cenas de sangue. Bateu à porta do convento de Caltaniessetta, no coração da Sicília, sendo ali admitido como simples irmão e assim permaneceu durante toda a sua vida.

Foi ali, a partir de então, um verdadeiro homem novo que surgiu no convento de Caltanissetta, um homem resolvido a alcançar uma perfeição sempre maior, com humildade, obediência, austeridade. Dormia no chão da sua própria cela, nunca mais de três horas por noite e multiplicava os seus jejuns. Apesar de inculto e sem letras, atingiu a mais elevada contemplação, conheceu os mais profundos mistérios, lia no interior das consciências, curou muitos doentes, distribuiu consolação e conselhos, intercedeu com orações que atraíram graças sem conta do céu. Foi assim durante 35 anos até à morte.

A oração assídua, a caridade prodigiosa, a devoção filial à Virgem Imaculada, foram o segredo da sua santidade. Teve sempre a preocupação de se identificar com o Senhor Crucificado. Pegou no Evangelho e empenhou-se em vivê-lo integralmente. Todos os dias da sua vida foram uma subida constante para Deus e apostolado para levar as almas para o Senhor.

A 12 de Janeiro de 1667, em Castelnovo, junto a Palermo, Jesus veio chamá-lo para Si. E ele purificado por uma constante penitência de expiação, sublimado na mais fervorosa das orações, cheio de alegria, trocou a terra pelo céu. Tinha 62 anos de idade.

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