Padre Pio nos explica a Santíssima Trindade

Salve Maria,
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Tradução: Carlos Wolkartt

Em abril de 1920, Padre Pio recebe em seu confessionário uma jovem de 25 anos, que lhe diz: “Padre, o motivo de minha presença não é a confissão, mas o esclarecimento de algumas dúvidas que me atormentam. Perturba-me, sobretudo, o mistério da Santíssima Trindade”.

O padre, com palavras sensíveis, começou a dissipar as dúvidas: “Filha, quem pode compreender e explicar os mistérios de Deus? Chamam-se mistérios justamente porque não podem ser compreendidos por nossa pequena inteligência. Podemos formar alguma ideia com exemplos. Alguma vez já viste a preparação da massa para fazer o pão? O que faz o padeiro? Toma a farinha, o fermento e a água. São três elementos distintos: a farinha não é o fermento nem a água; o fermento não é a farinha nem a água; e a água não é a farinha nem o fermento. Misturam-se os três elementos e se forma uma só substância. Portanto, três elementos distintos formam, juntos, uma só substância. Com essa massa, se faz três pães que têm a mesma substância, mas possuem formas distintas um do outro. Isto é, três pães distintos um do outro, porém uma única substância.

Assim se diz de Deus: Ele é Uno na natureza, Trino nas pessoas iguais e distintas uma da outra. O Pai não é o Filho nem o Espírito Santo; o Espírito Santo procede do Pai e do Filho. São três pessoas iguais, porém distintas. Contudo, é um só Deus, porque única e idêntica é a natureza de Deus”.
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