NOTA DE FALECIMENTO: Pe. Geraldo Correa de Paula, SSE

Salve Maria caros leitores,

Revmº Pe. Geraldo Correa de Paula, SSE

Foi sepultado no fim da manhã do dia 17 de junho (segunda-feira) no cemitério Nossa Senhora da Conceição, em Conselheiro Lafaiete, o corpo do padre Geraldo Correa de Paula (67), que faleceu neste domingo 16 de junho. Padre Geraldo estava internado, com a saúde debilitada e morreu vítima de infarto e falência múltipla dos órgãos.

Ele pertencia à Sociedade dos Servos da Eucaristia, com sede em Ponta Grossa, no Paraná, fazia nove anos, depois de ter pedido dispensa dos votos da Congregação dos Sacramentinos. Nascido no dia 18 de dezembro de 1945, padre Geraldo foi ordenado sacerdote em novembro de 1978. Padre Geraldo Correa e sua família pertencem à paróquia de São Sebastião, em Conselheiro Lafaiete.

Filho de Jovercino Correa de Paula e Maria Joana de Paula, dedicou sua vida de padre para difundir a devoção da Medalha Milagrosa, que ele distribuía, com generosidade, aos milhares de fiéis com os quais se encontrava, em todos os lugares por onde passava. Era grande devoto de Nossa Senhora das Graças.

Testemunho pessoal:

Padre Geraldo, foi um dos melhores padres que eu já conheci. Nos três poucos meses que eu convivi com este santo homem, pude perceber que o seu amor pela Eucaristia e por Nossa Senhora, eram simplesmente gigantescos.

Padre "Cardeal" (como chamávamos, devido às meias vermelhas que ele tanto gostava), sempre carregava consigo uma porção de Medalhas Milagrosas, para dar de bom grado à quem o pedisse. Sua cela também era claramente um local de muita devoção, pois não continha muitas coisas para uso próprio pessoal, mas a maioria dos objetos contidos lá, eram objetos de devoção, dentre eles vários quadros (um deles até tinha luzes em volta, que piscavam).

Era também impressionante que com idade tão avançada, não cessava com os seus compromisso com Jesus Eucarístico; estava lá todos os dias. 

Capela de Nossa Senhora,
onde Pe. Geraldo celebrava a Missa Tridentina

O profundo amor pelos mistérios de Cristo, se evidenciavam principalmente ao levantar de madrugada para
celebrar 3 (três) Missas Seguidas, na forma Extraordinária. Isso mesmo, as Missas eram todos os dias, às 5 da manhã e eram 3 seguidas: a primeira era pela intenção definida pelo calendário litúrgico, a segunda era sempre em honra à Nossa Senhora e a terceira, pelos falecidos. Detalhe: algumas vezes celebrava as Missas, sem auxílio algum.

Sentirei saudades das longas conversas, sempre construtivas. Todos que o conheciam, creio eu, também sentirão.

Requiem æternam dona eis, Domine,

Et lux perpetua luceat eis 

Riquiescant in pace. 

Amen.

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