Giovanni Melchior Bosco

Salve Maria,

Para a 12ª postagem da série trago agora - em homenagem a um grande amigo: Messias Lira Ramires (grande devoto de Dom Bosco) - uma breve história de um dos maiores santos da Santa Igreja: Dom Bosco. Boa leitura.
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Giovanni Melchior Bosco
(16 de agosto de 1815 / + 31 de janeiro de 1888)

Nasceu em agosto de 1815 em Becchi, distrito de Castelnuovo d'Asti (hoje Castelnuovo Don Bosco), numa família de camponeses pobres. Aos dois anos ficou órfão de pai.

Sua mãe Margarida criou-o com ternura e energia. Ensinou-lhe a trabalhar a terra e a descobrir Deus na beleza do céu, na abundência da colheita, na tempestade que dizimava as vinhas.

Misterioso sonho marcou-lhe a vida, aos nove anos.

Os anos que se seguiram foram orientados por esse sonho. Mãe e filho viram nele a indicação de um caminho. Margarida suportou humilhações e canseiras incríveis para que seu filho chegasse a ser padre.

Bom Bosco foi para Turim em 1841, neo-sacerdote de 26 anos. Seu diretor espiritual, o Pe. José Cafasso, deu-lhe um conselho: "Vá, olhe ao seu redor". Dessa maneira o jovem sacerdote entrou em contato com a miséria humana. Ficou abalado. Os subúrbios eram zonas de agitação, revolta e desolação. Muitos jovens vagabundavam pelas ruas, desocupados, abatidos, dispostos a tudo.

A impressão mais penosa foi a das prisões. Ao sair, havia decidido: "Devo impedir a todo o custo que rapazes tão jovens venham acabar aqui dentro".

Vários sacerdotes ficavam a esperar nas Igrejas e sacristias os jovens emigrados para os tradicionais catecismos. Era preciso experimentar novas formas de apostolado, um apostolado volante, nos bares, oficinas, mercados, tabernas e praças. Muitos padres jovens tentavam. Bom Bosco também.

Entrou em contato com o primeiro rapaz emigrado, Bartolomeu Garelli, de Asti, em 8 de dezembro de 1841. Três dias depois já eram nove com ele, três meses depois, vinte e cinco, no verão de 1842, oitenta. Assim nasceu o Oratório.

Alguns desses jovens, porém, não sabiam onde dormir, a não ser nos miseráveis dormitórios públicos. Recolher jovens sem casa em tempo inegral torna-se problema fundamental para Dom Bosco.

Sua primeira benfeitora não é uma condessa, mas sua mãe. Margarida, pobre camponesa analfabeta de 59 anos, deixa sua casa no campo e vem trabalhar como cozinheira e lavadeira dos molecotes.

Entre os jovens que consideravam Dom Bosco como pai e mestre, alguns pedem-lhe para "ser como ele". Assim nasce a Congregação Salesiana, com o nome de Sociedade São Francisco de Sales.

No outono de 1853, começavam a funcionar em Valdocco as primeiras oficinas, nas quais o próprio Dom Bosco ensinava.

26 de janeiro de 1854: nasce oficialmente a Congregação Salesiana.

30 de julho de 1860: o primeiro "menino de Dom Bosco", Miguel Rua, ordena-se padre. No fim da vida, Dom Bosco poderá dizer que quase três mil padres saíram das fileiras de seus jovens.

Março de 1864: coloca-se a primeira pedra do Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora em Valdocco. Oito anos depois, Dom Bosco começa outro "santuário" de Nossa Senhora: a Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora.

Novembro de 1875: partem os primeiros dez salesianos para a América do Sul. No mesmo ano nascem os "Cooperadores", na terceira família salesiana.

Antes de morrer, Dom Bosco dirá aos seus Cooperadores: "Sem a vossa caridade eu não poderia ter feito nada; coma vossa caridade enxugamos muitas lágrimas e salvamos muitas almas".

Mas a maior obra que Dom Bosco deixa para a Igreja é o seu "sistema de educar os jovens". A quem lhe perguntava onde estava o segredo daquela maneira de "estar entre os jovens" que transformava grandes casas em "famílias" onde todos se queriam bem, respondia que tudo consistia em três palavras: razão, religião, bondade. Quando não se ameaça mas se conversa, quando Deus é o "dono de casa", quando não existe medo mas nos queremos bem, então é que nasce a família.

Dom Bosco morreu na aurora do dia 31 de janeiro de 1888. Aos salesianos que velavam ao redor do seu leito, murmurou nos derradeiros momentos: "Queiram-se bem como irmãos. Façam o bem a todos, o mal a ninguém... Digam aos meus meninos que os espero a todos no céu".

São João Bosco - rogai por nós!
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Fonte: "folheto" que ganhei de minha mãe.

2 comentários:

  1. Muito Obrigado Caro Amigo pela Homenagem.
    Agradeço por mim e pelos Salesianos que ficam contente de lembrar do fundador.
    Que Deus lhe os Céus!

    Messias Lira Ramires
    "In Christe Fide, Sacerdos"

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  2. De nada caro Messias...

    Dom Bosco, é um santo (de fato) muito importante para a Santa Igreja, e como tal não poderia faltar posts sobre ele nesse Blog. É muito bonita a Missão Salesiana que vem se perpetuando até os dias atuais, e se perpetuará até quando a Santa Igreja existir - se Deus quiser.

    Fique com Deus.

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